O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, declarou na manhã desta quarta-feira (13), que todas as decisões envolvendo o PSB para as eleições de 2024 na Paraíba serão tomadas sob a supervisão do governador João Azevêdo. Siqueira afirmou que a palavra final será do governador e ainda abriu espaço para que João Azevêdo assuma a presidência da sigla no estado, em um congresso a ser realizado no final do ano.
A reunião entre Siqueira, Azevêdo e o deputado federal Gervásio Maia, presidente do partido no estado, ocorreu após divergências públicas sobre entendimentos políticos em municípios como Santa Rita, na Grande João Pessoa.
Siqueira esclareceu que, após a reunião, ficou acordado que João Azevêdo terá a palavra final em questões mais conflituosas nos municípios que necessitam de decisões rápidas. Além disso, foi decidido que será realizado um congresso estadual no final do ano para eleger uma nova direção, após o segundo turno das eleições.
Quanto à possibilidade de João Azevêdo assumir a presidência do PSB na Paraíba, Siqueira ressaltou que essa é uma decisão que cabe ao congresso, mas afirmou que, caso o governador tenha interesse, a decisão será tomada sem problemas.
Sobre a comissão provisória do PSB na Paraíba, Siqueira mencionou que não houve proposta de alteração e que ela será renovada para a preparação do congresso.
“Sentamos os três, conversamos, e chegamos a conclusão de que há mecanismos estabelecidos para que se resolva o maior diálogo, mais reuniões, e também para que o governador possa dar a última palavra em matéria onde houver decisões mais conflituosas nos municípios que exijam um rápido equacionamento, de maneira que o presidente atual Gervásio concordou e o governador concordou, e isso ficou acertado. Uma segunda decisão foi a realização de um congresso estadual, para eleger uma direção no final do ano, depois do 2º turno. Tudo isso acho que equacionou as divergências que poderiam haver” declarou ao jornalista Wallisson Bezerra.
Sobre João poder presidir a sigla no estado, Siqueira deixou as portas abertas:
“Se houver e eu penso que há a disposição do governador ser presidente, eu acho que será unanimidade, porque não há nenhuma liderança que discorde disso” frisou.
PB Agora