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Sujeira e mau cheiro tomam conta de viadutos do centro de JP

 Os viadutos existentes no centro de João Pessoa, o Damásio Franca e o Dorgival Terceiro Neto, mais conhecido como Terceirão, se encontram abandonados, pichados, sujos com lixo e mato, além de infiltrações. As pessoas que passam diariamente na Rua Visconde de Pelotas quando chegam perto do Viaduto Terceirão, a primeira coisa que fazem é tapar o nariz, porque não suportam o mau cheiro que exala dos banheiros.

 

O motivo é que na maioria das vezes os banheiros ficam fechados e tanto os homens como as mulheres acabam fazendo suas necessidades fisiológicas no período da noite na escadaria. Segundo a comerciária Vanda Maria, que trabalha bem próximo ao viaduto, numa loja de cosméticos, disse que os banheiros do viaduto estão sempre fedendo. “Há anos, a prefeitura não faz uma limpeza nos azulejos do Terceirão que se encontram pichados e sujos por causa da poluição dos milhares de carros que passam por lá diariamente”.

 

No Viaduto Damásio Franca, o quadro de abandono e sujeira não é diferente do Viaduto Terceirão. Segundo o bancário aposentado José Alberto, os dois viadutos do centro da capital deveriam ser vistos como cartões postais. “Mas o que vemos é um quadro de abandono total. Eles sabem da sujeira existente nestas obras, mas a prefeitura não toma uma atitude”, afirmou o aposentado José Alberto.

 

A reportagem tentou na manhã de ontem entrar em contato por telefone com a diretora de Manutenção da Secretaria de Infraestrutura de João Pessoa (Seinfra), Vânia Franca, mas através de sua secretária ela preferiu não falar e mandou que a reportagem procurasse o secretário da Seinfra para que ele falar sobre o assunto, mas o contato não foi possível.

 

O Viaduto Damásio Franca, que liga as Ruas Guedes Pereira e Padre Meira, foi inaugurado no dia 17 de julho de 1970, no governo de João Agripino. Na época o prefeito era Damásio Franca. O viaduto foi construído como solução para o trânsito e beleza arquitetônica da cidade.

 

 

 

Já o Viaduto Dorgival Terceiro Neto (Terceirão), construído no centro da capital para ligar a cidade alta com a cidade baixa, foi inaugurado no ano de 1979. Terceirão é um apelido em homenagem ao ex-prefeito Dorgival Terceiro Neto, pois foi na sua gestão que a obra foi construída. Ele se incia na Rua Miguel Couto e desemboca na Rua Cardoso Vieira.

 

Praça Aristides Lobo sofre com estrutura precária e gera risco aos cidadãos:

 


Redação

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