A eleição de 2024 em João Pessoa está envolta em polêmica após a apresentação de uma ação por parte do diretório municipal do PL, que pede a cassação de todos os vereadores e suplentes do PDT. O motivo da ação é uma suposta fraude na cota de gênero, que exigia que pelo menos 30% das candidaturas fossem femininas.
De acordo com o PL, o PDT cumpriu a exigência ao apresentar uma lista com 28 candidatos, dos quais 38% eram mulheres. Contudo, surgiram suspeitas sobre a autenticidade das candidaturas de três dessas mulheres, que, segundo a denúncia, receberam menos de vinte votos nas eleições de 2024.
A baixa votação das candidatas gerou questionamentos sobre a real participação delas na disputa, levantando a hipótese de que teriam sido utilizadas apenas para cumprir a cota de gênero, sem a intenção de obter uma eleição legítima.
Em entrevista nesta segunda-feira (16), o vereador João Almeida, eleito pelo PDT, expressou surpresa com a acusação e defendeu que o partido cumpriu rigorosamente as exigências da legislação eleitoral. “Teve um fundo partidário, essas mulheres, acho até desrespeito chamá-las de ‘laranja’. O fato de terem pouca estrutura financeira fez com que tivessem poucos votos, e a gente tem que respeitar o processo eleitoral,” afirmou Almeida.
As alegações indicam que, em alguns casos, as cotas podem ser manipuladas para atender às exigências legais, sem que as candidaturas sejam genuínas. O caso segue em investigação e poderá resultar em novas repercussões políticas na capital paraibana. A Justiça Eleitoral agora terá a responsabilidade de analisar as evidências apresentadas e decidir se há base para a cassação dos mandatos dos membros do PDT ou se as alegações carecem de fundamento.
PB Agora
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