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Suspeita de fraude na eleição de 2016 pode gerar novo pleito em Pocinhos

Presidente da ALPB afirma que eleição em Pocinhos foi fraudada e que haverá no pleito: “Houve compra de voto”

Esta semana, o presidente da ALPB, Adriano Galdino (PSB), reportou-se ao caso da cassação do prefeito de Pocinhos, Cláudio Chaves (PTB). A Justiça, em 1ª instância, cassou o mandato do prefeito por compra de votos e abuso do poder econômico, e determinou a inelegibilidade dele por oito anos, assim como da vice-prefeita, Maísa Apolinário (PMB).

 

Porém, a defesa entrou com recurso no Tribunal Regional Eleitoral (foto) que ainda não foi apreciado pela corte eleitoral. O parlamentar, cuja mulher, Eliane Galdino (PSB), foi candidata a prefeita em 2016, voltou a dizer que houve fraude na eleição: “Foi fraudada, houve compra de voto. Estamos confiantes de que teremos novas eleições”, projetou.

 

Caso o TRE decida pela realização de uma eleição suplementar, será a segunda, nessas condições, a ocorrer na Paraíba, este ano. Em Cabedelo, devido à renúncia do prefeito Leto Viana, que está preso sob a acusação de desvio de recursos públicos, a Justiça marcou nova eleição para o dia 17 de março. Se a corte eleitoral confirmar a decisão de 1ª instância do juiz Luiz Gonzaga Pereira de Melo, assumirá, interinamente, o presidente da Câmara Municipal de Pocinhos, Jorge Alberto (PP), até a realização de um novo pleito, cujo vencedor exercerá um mandato tampão até meados de 2020, ano em que ocorrerão eleições municipais em todo o país.

 

Na eleição de 2016, o resultado foi apertadíssimo: Cláudio Chaves obteve 5.537 sufrágios – ou 50,33% dos votos – contra 5.464 votos dados à candidata Eliane Galdino – 49,67% dos votos válidos. Ou seja, uma eleição decidida por 73 votos.

 

 

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