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“Temos de sair dessa crise política em 60, 90 dias”, diz Padilha

 Em um balcão da sala de reuniões de seu escritório de advocacia em Porto Alegre, o ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, exibe 12 porta-retratos com fotos dos momentos mais marcantes de sua carreira. Em uma, está com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, de quem foi ministro dos Transportes. É do dia da posse de FHC na Academia Brasileira de Letras. Na sequência, aparece ao lado da presidente Dilma Rousseff, que está de tailleur vermelho. Em outra, com ela e o vice Michel Temer.

 

Com vista para o Guaíba, o escritório, que ocupa todo o 12º andar de um edifício no Centro Histórico, é também um centro de efervescência. Em 2014, o local virou um bunker da campanha de Dilma. Enquanto a maioria do PMDB gaúcho se dividia entre Marina Silva e Aécio Neves, Padilha se desdobrava para convencer prefeitos e vereadores a trabalharem pela reeleição da chapa Dilma-Temer.

 

O conjunto de salas resume a história do Rio Grande do Sul em 12 telas encomendadas ao pintor Marciano Schmitz e que o ministro chama de "Síntese Plástica das Revoluções Utópicas". Os líderes dessas "revoluções" foram retratados em cenas imaginadas pelo artista, com elementos sugeridos pelo ministro para representar a identidade de cada um. Padilha discorre sobre cada "revolução utópica" e confessa que ser governador já foi seu projeto. Não é mais:

 

– Minha chance teria sido em 2002, mas estudei a fundo a situação do Estado e desisti.

 

Aos 69 anos, casado com a advogada Simone Camargo, Padilha tem seis filhos de três casamentos. A mais velha, Christiane, tem 47 anos. A caçula, Elena, oito meses. Ministro de dois governos adversários, o engraxate nascido em Canela se formou em Direito na Unisinos e desabrochou na política como prefeito de Tramandaí. Foi secretário do Trabalho no governo Antônio Britto, deputado federal e ministro. Hoje, é um dos homens mais influentes da Esplanada.

 

Zero Hora

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