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Tese de “chapa única” é rejeitada

A tese defendida pelo presidente da Câmara Municipal de João Pessoa, Marcos Vinícius (PSDB), no início dessa semana, durante entrevista, continua gerando desdobramentos, mas, até agora, contrários.

Socialistas e até tucanos correligionários, que atualmente estão em campos opostos, quando o assunto é a tese de Marcos, convergem em rejeitar a proposta.
Para o vereador Tibério Limeira, do PSB, pensar em unidade política só após as eleições e não antes, já que o debate é fundamental para fomentar a classe política e atrair a participação da população, que é a mais interessada.

“Eu acho que a gente tem que parar com o proselitismo e com a demagogia política. Não discordo do presidente, mas eu acho que a gente deveria pensar numa unidade da classe política após as eleições. O debate político de ideias e debates para o Estado é fundamental. É importante que haja a disputa para que a gente possa colocar para população, duas, três opções de conceitos e projetos para que ela possa escolher e, passada a eleição, essa escolha deve ser respeitada e aí sim a classe política possa se unir ao vencedor e se somar a ele para que o Estado possa fluir para o caminho do desenvolvimento”, disse.

A vereadora Eliza Virgínia, apesar de ser do PSDB, também rejeitou a tese do presidente Marcos Vinícius, ressaltando que a democracia requer um leque de opções para que o povo possa fazer sua escolha.

“Eu vou ter que discordar do meu presidente, porque não entendo como uma chapa única poderia significar a democracia, onde fica a democracia nisso com uma chapa apenas. O que o povo quer ver são as opiniões diferentes. Acho que temos bastantes candidatos para mostrar várias ideias para a Paraíba e daí se tirar o melhor”, asseverou, ressaltando ainda que não comunga com uma união com o governador Ricardo Coutinho (PSB) por julgá-lo autoritário.

 

LEIA TAMBÉM: Tucano sugere união da classe política por chapa única em 2018

 

PB Agora

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