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Tião, Hervázio e Júnior Araújo se unem para avançar nas articulações pela presidência da ALPB

Com objetivo de construir um legislativo eclético, democrático e de paz, os deputados Tião Gomes, Hervázio Bezerra e Júnior Araújo, ambos do PSB, se uniram para definir a chapa que será formada para disputar o primeiro biênio da nova mesa diretora da Assembleia Legislativa.

Nesta segunda-feira (14), o deputado Tião Gomes, que já reverberou o desejo de ser candidato a presidente da Casa, afirmou que é preciso diálogo com todos os partidos para formar um consenso, sem impor nada a ninguém.

“Queremos formar uma mesa eclética, onde todos os partidos possam ser representados. O PSB formou a segunda maior bancada, mas, sozinho não faz presidente, portanto, estamos conversando com todos os demais partidos, sem distinção. É preciso que essa eleição seja decidida por nós deputados, sem interferência externas. Não estamos ou somos contra ninguém, mas, queremos nosso espaço democrático”, pontuou o atual vice-presidente Tião Gomes.

O partido Republicanos, que também é da base do governador e fez o maior número de deputados eleitos, está na disputa pelo cargo de presidente. E de acordo com declarações recentes, deverá disputar os dois biênios.

Para Hervázio, essa eleição está se configurando como uma das mais disputadas, mas, é preciso focar no primeiro biênio “Eu não tenho nenhuma dúvida de que essa eleição será a mais disputada. Porém, é preciso focar no primeiro biênio e dialogar para termos uma construção coletiva”, disse.

Há quatro anos, Tião e Hervazio tiveram um embate pesado na eleição da mesa diretora, a decisão de Tião de retirar a candidatura e apoiar Adriano Galdino para mais um biênio, fez toda diferença. Mas, hoje eles estão unidos para que seja feita uma disputa justa e ampliando espaços.

Adriano Galdino, que era um dos nomes cotados para assumir a presidência da ALPB no próximo biênio, 2023/2024, resolveu desistir da disputa para não criar um imbróglio jurídico já que, caso fosse eleito, ele estaria caminhando para o 3º biênio seguido como presidente, totalizando 6 anos ao fim do seu mandato. Com a desistência, ele vai poder ser candidato ao biênio 2025/2026.

A maioria dos nomes apresentados para disputar a presidência é da base do governador João Azevêdo que ainda não manifestou preferência ou discutiu o principal assunto que movimenta os bastidores da política no Estado.

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