Ao ser indagado sobre a crise existente entre a ala do governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB) e do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB), o vereador pessoense Tibério Limeira – que também é filiado ao mesmo partido, opinou sobre como observa os efeitos da crise no seu partido dentro do governo de João. Para ele, é preciso ter uma definição. “Não dá para governar com adversário dentro do próprio governo”, diz Tibério.
Apesar de defender uma pacificação dentro da sigla, o parlamentar revela mágoas com as críticas que vem recebendo por setores da sigla de pessoas ligadas ao ex-governador Ricardo Coutinho. “Agora, naturalmente não dá para governar com adversário dentro do próprio governo. As pessoas precisam estar sintonizadas com a linha política do governador João Azevêdo”, disse Tibério.
Para o vereador socialista, os titulares e suplentes que pediram afastamento, na segunda-feira, e resultaram na ampliação de diretorianos que não mais integram o colegiado, tomaram essa decisão de forma voluntária e pessoal. “Ninguém foi atrás de assinaturas para provocar a autodissolução [do diretório municipal]”, disse em resposta a Estela. Ontem o diretório estadual da sigla, emitiu uma nota confirmando a dissolução do diretório da capital.
Eleições PMJP 2020 – Para o vereador o nome de Ricardo Coutinho era o único a que conseguiria unir o campo progressista, isso segundo ele antes da crise interna que se deflagrou dentro da sigla, com a destituição do ex-presidente Edavaldo Rosas. “O processo zerou. Agora, vamos discutir essa questão” (mais a frente). E ressaltou: “Com certeza vamos disputar a eleição para conquistar a prefeitura no ano que vem”, disse Tibério.
Os conflitos começaram desde que o então presidente estadual da legenda, Edvaldo Rosas, foi alvo de uma intervenção por parte do diretório nacional e retirado do cargo, após ter sido nomeado secretário pelo governador João Azevêdo. O vereador pessoense ficou do lado do governador João Azevêdo.
Redação