Conheça a trajetória do ex-presidente Itamar Franco que nasceu a bordo de um navio em 1930
Ex-presidente Itamar Franco morreu neste sábado (2), em São Paulo. Ele nasceu em 1930 a bordo de um navio que fazia a rota Salvador-Rio.
Itamar Augusto Cautieiro Franco nasceu a bordo de um navio que fazia a rota Salvador-Rio de Janeiro, tendo sido registrado na capital baiana no dia 28 de junho de 1930, segundo dados do Arquivo Nacional. O senador e ex-presidente Itamar Franco morreu neste sábado (2), aos 81 anos.
Itamar estava internado no Hospital Albert Einstein, na capital paulista, desde o dia 21 de maio para tratar de uma leucemia. De acordo com os médicos, o ex-presidente reagiu bem ao tratamento da leucemia, mas desenvolveu uma pneumonia grave. Por conta disso, acabou sendo transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e respirava com ajuda de aparelhos. Ele passou o aniversário de 81 anos, completados em 28 de junho, na UTI do hospital.
Com poucos meses de vida, Itamar mudou-se com a mãe, Itália Cautieiro Franco, para Juiz de Fora (MG). Na cidade mineira, Itamar se formou no ano de 1954 em engenharia civil e eletrotécnica pela Universidade Federal de Juiz de Fora, onde atuou no movimento estudantil. Filiado ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), se candidatou a vereador, em 1958, mas não foi eleito.
Início na política
Em 1967, assumiu o primeiro cargo eletivo como prefeito de Juiz de Fora pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB) – partido para o qual migrou depois do início do Regime Militar. Um ano depois casou-se com Ana Elisa Surerus e teve duas filhas.
Em 1972, acabou reeleito na prefeitura. Dois anos depois, renunciou ao mandato para concorrer ao Senado. Eleito senador, atuou como vice-líder do partido entre 1976 e 1977.
No ano de 1979 foi designado presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o acordo nuclear entre o Brasil e a Alemanha Ocidental. Se opôs à construção das usinas nucleares no Rio de Janeiro.
Em 1982, foi reeleito para mais um mandato de senador, agora já pelo PMDB. Em 1985, Itamar pretendia candidatar-se ao governo de Minas Gerais pelo PMDB, partido que ajudou a fundar em 1980. No entanto, o PMDB preferiu indicar o nome de Newton Cardoso, o que fez Itamar se desligar do partido e fundar o Partido Liberal (PL).
Vice-presidente
Na eleição direta para Presidência de 1989, a primeira após a ditadura militar, Itamar foi eleito vice-presidente da República pelo Partido da Reconstrução Nacional (PRN), com Fernando Collor de Mello como presidente.
Depois de abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar denúncias de corrupção contra Collor, ministros do governo e o tesoureiro de sua campanha, Paulo César Farias, o então presidente sofreu impeachment em 2 de outubro de 1992.
Itamar então assumiu como chefe interino de governo de outubro até dezembro de 1992. Em 29 de dezembro de 1992 tomou posse definitivamente como presidente da República.
Ao receber a faixa presidencial do primeiro-secretário do Senado à época, Dirceu Carneiro, prometeu combater a corrupção. "A nação pode estar certa de que não haverá corruptos nesse governo", declarou.
No governo, implantou o Plano Real e indicou o tucano Fernando Henrique Cardoso para o Ministério da Fazenda. FHC, que havia sido, primeiro, ministro das Relações Exteriores, acabou como sucessor de Itamar na Presidência.
Embaixador
O político mineiro foi então indicado por FHC ao cargo de embaixador do Brasil em Portugal e depois assumiu a função de embaixador brasileiro na Organização dos Estados Americanos (OEA).
Eleito governador de Minas Gerais, em 1998, se tornou oposição ao governo de FHC. Contrário à privatização de Furnas, que era responsável pela geração de 40% da energia elétrica no país, ordenou exercícios de guerra da Polícia Militar em Capitólio, município do interior mineiro. "Vamos tentar reverter a privatização na Justiça, mas, se preciso for, a PM tem minha autorização para reagir", disse na ocasião.
Já em 2003 foi encaminhado pelo ex- presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao cargo de embaixador brasileiro em Roma. Em julho de 2009, filiou-se ao PPS, atuando como defensor de uma candidatura do então governador mineiro Aécio Neves (PSDB) à Presidência da República.
Em 2010, foi eleito novamente senador por Minas Gerais, mas atuou pouco tempo no Senado, pois se licenciou meses após assumir para tratar de uma leucemia.
G1
Morreu, neste sábado (2), aos 81 anos, o senador e ex-presidente da República Itamar Franco. Ele estava internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, e desde o dia 21 de maio e fazia tratamento contra a leucemia.
Veja a trajetória do ex-presidente Itamar Franco
No dia 27, foi transferido para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital após contrair uma pneumonia grave. Em um boletim médico divulgado naquela ocasião, o Albert Einstein havia informado que o ex-presidente apresentara uma “ótima resposta” ao primeiro ciclo de quimioterapia.
O senador, eleito no ano passado pelo PPS de Minas Gerais, foi internado em maio com sintomas de gripe forte e sinusite. Após exames de rotina, o câncer foi diagnosticado “bem no seu início”, segundo o hospital.
Itamar, que era vice de Fernando Collor e assumiu a presidência em 1992, após a saída do titular, governou o país até 1994. Foi durante sua administração que se concebeu o Plano Real, que estabilizou a economia, controlou a inflação e lançou uma nova moeda para o país, o Real.
Também em sua gestão, no ano de 1993, foi realizado um plebiscito sobre a forma de governo adotada pelo Brasil. Na votação, prevaleceu o presidencialismo.
Antes de chegar ao Palácio do Planalto, Itamar havia sido senador por Minas Gerais por três mandatos. Além disso, governou o Estado entre 1999 e 2003.
Durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2011), foi nomeado embaixador do Brasil em Roma.
O senador, formado em engenharia civil, iniciou a carreira política em 1958, quando se filiou ao PTB. Itamar nasceu em Juiz de Fora (MG) no dia 28 de junho de 1930.
Para se tratar da leucemia, ele havia pedido licença de suas atividades parlamentares.
.
R7
A Justiça da Paraíba determinou que os municípios de Boa Ventura e Serra Grande adotem…
A Prefeitura Municipal de Campina Grande foi obrigada a adiar a inauguração do Natal Iluminado…
O governador João Azevêdo autorizou, nesta terça-feira (26), em João Pessoa, o lançamento do edital…
Na sessão desta terça-feira (26), a Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) realizou a eleição da…
Na sessão ordinária desta terça-feira (26) da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), o vereador…
A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/PB) deflagrou nesta segunda-feira (25) a Operação…