O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), mudou a organização de locais de votação e orienta mesários para reduzir espera nas seções. O presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba desembargador Leandro dos Santos lembrou que as filas foram um problema no primeiro turno e foi uma das preocupações da Justiça Eleitoral não apenas na Paraíba. Para reduzir o tempo de espera nas filas algumas mudanças foram adotadas.
“O que vai ajudar é a simplificação da eleição, por serem apenas dois candidatos. Também conversamos com os mesários sobre a gestão de filas e mudamos o layout dos locais de votação”, resumiu. No primeiro turno, em alguns lugares a votação só foi encerrada após as 9h da noite devido ao grande volume de pessoas.
Após o primeiro turno, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, afirmou durante uma entrevista coletiva, que eventuais demoras e a geração de filas de votação seriam analisadas individualmente.
Santos explicou que em alguns locais, por exemplo, houve uma grande concentração de seções em um mesmo corredor, o que pode ter tumultuado o processo em alguns locais, mas que isso foi corrigido. “Fizemos o dever de casa e isso não vai se repetir”.
O TRE-PB realiza amanhã (29) o sorteio das urnas que serão auditadas pela Justiça Eleitoral durante o segundo turno na Paraíba.
Participam da escolha das urnas, instituições fiscalizadoras entre elas Polícia Federal (PF), Tribunal de Contas da União (TCU), Assembleia Legislativa, partidos políticos e Ministério Público. Segundo a justiça eleitoral, estes órgãos podem inclusive indicar as urnas que serão auditadas. A cerimônia deve ocorrer às 9h e será comandada pelo presidente da Comissão de Auditoria da Votação Eletrônica (Cave), juiz membro José Ferreira Ramos Júnior.
Das 23 urnas, 20 serão destinadas ao “Teste de Integridade das Urnas Eletrônicas”. Conforme a justiça eleitoral, este teste consiste na verificação do funcionamento das urnas sob condições normais de uso. É a chamada “votação paralela”. Ela consiste em realizar uma votação paralelamente à votação oficial, a fim de comprovar que o voto digitado pelo eleitor na urna eletrônica é exatamente o mesmo que foi escrito em uma cédula de papel e em um terminal de apuração independente.
Redação