TRE-PB inicia preparação das urnas eletrônicas que serão usadas nas eleições deste ano

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Faltando pouco mais de um mês para as eleições gerais de 2022, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PB), já começou a preparação das urnas eletrônicas que serão usadas no pleito eleitoral.
Mais de 10 mil urnas eletrônicas serão usadas na Paraíba nas eleições deste ano. Elas vão ser preparadas nos Núcleos de Apoio Técnico às Urnas Eletrônicas (NATUS), passando inicialmente pela fase de testagem. Conforme explicou o secretário de Tecnologia da Informação e Comunicação do TRE Paraíba, José Cassimiro Júnior, os técnicos da Justiça Eleitoral estão realizando um trabalho de manutenção preventiva, testando todas as urnas que serão utilizadas no pleito, para garantir ao eleitor, a segurança dos equipamentos.

Segundo José Cassimiro, ao todo, o TRE-PB vai preparar 10 mil 758 urnas para o pleito, sendo que destas, pouco mais de 9 mil e 500 serão usadas. As demais ficarão numa reserva de contingências, para serem usadas caso algum equipamento apresente falha no dia da votação.

A partir da segunda semana de setembro as urnas serão distribuídas para as zonas eleitorais. A cerimônia de geração das mídias, que é a preparação dos cartões que serão inseridos com os dados dos candidatos nos equipamentos, acontece nos dias 13, 14 e 15 de setembro na sede do TRE-PB com a presença de representantes dos partidos e do Ministério Público.

Em seguida, serão feitos os trabalhos de inserção dos dados dos candidatos nas urnas que ficarão guardadas nos NUTES, e na quinta-feira que antecede o dia da eleição, elas serão entregues às zonas eleitorais para serem devidamente instaladas. Mais 24, mil mídias serão geradas na sede do órgão e encaminhadas ao aos NATUS para que os dados sejam inseridos e os equipamentos fiquem prontos para a votação.

As urnas serão preparadas, recebendo dados de eleitor, sessão e candidatos que estão concorrendo. Os computadores são lacrados e levados para as sessões eleitorais, onde são instalados para que funcionem no 1º e no 2° turno das eleições.

Concluídas as eleições, as urnas voltam para o depósito e são mantidas em quarentena por pelo menos 60 dias. Segundo o TRE, as urnas ficam lá lacradas, sem que ninguém faça nenhum tipo de atividade de procedimento para garantir que se houver qualquer tipo de dúvida, de um processo judicial, elas estejam íntegras para qualquer tipo de perícia necessária.

A Justiça Eleitoral com o intuito de disseminar amplo conhecimento acerca da segurança da urna eletrônica e da garantia do voto do cidadão iniciou os trabalhos relativos à Auditoria da Votação Eletrônica.

A auditoria de urnas eletrônicas é um procedimento utilizado pela Justiça Eleitoral desde 2002 com o objetivo de testar a segurança na captação e contabilização do voto pela urna eletrônica e demonstrar que a vontade do eleitor no seu exercício de cidadania está garantida por esta Justiça Especializada.

A segurança das urnas eletrônicas foi um tema recorrente nas redes sociais este ano. O secretário de Tecnologia da Informação e Comunicação do TRE Paraíba, José Cassimiro Júnior, explica como as urnas garantem maior segurança e transparência ao processo eleitoral.

As urnas eletrônicas são um projeto nacional desenvolvido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e foram usadas pela primeira vez nas eleições municipais de 1996 em 57 cidades brasileiras. Foi apenas em 2000, que as urnas eletrônicas chegaram em todo o Brasil, na primeira votação totalmente informatizada.

Elas são computadores utilizados pela justiça eleitoral para coletar o voto e apurar no final. É um computador stand alone, ou seja, não tem acesso à internet. Segundo o secretário de Tecnologia da Informação e Comunicação do TRE Paraíba, José Cassimiro Júnior, os hackers não conseguem invadir a urna porque não se consegue invadir um equipamento que não esteja na rede mundial de computadores.

Para José Cassimiro, a urna eletrônica é um divisor de águas. “Os processos eram manuais, lentos, subjetivos e muito suscetíveis a fraude. Com a urna eletrônica, dizimou a possibilidade de fraude, acelerou os processos para garantir segurança, transparência e celeridade, que são princípios fundamentais para que a gente tenha uma democracia forte e cada vez mais fortalecida no nosso país”, garante o secretário.

As urnas são preparadas, recebendo dados de eleitor, sessão e candidatos que estão concorrendo. Os computadores são lacrados e levados para as sessões eleitorais, onde são instalados para que funcionem no 1º e no 2° turno das eleições.

PB Agora

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