Uma controvérsia envolvendo dois representantes da causa animal em João Pessoa tem agitado o noticiário da política paraibana. O vereador Guga Oliveira (PROS) e a suplente de vereadora e gerente executiva de vigilância em saúde do governo do Estado, Fabíola Rezende (PSB), encontram-se em um impasse sobre o paradeiro de uma cadela chamada Pretinha, vítima de um incidente em Arara, Paraíba.
O embate teve início quando o vereador Guga Oliveira acusou publicamente Fabíola Rezende de sequestrar o animal. Nas redes sociais, Guga divulgou um vídeo no qual as tutoras de Pretinha lançam uma campanha pela sua devolução, alegando que a cadela estava na residência de Fabíola.
Segundo o relato das tutoras, Fabíola teria inicialmente oferecido auxílio para o tratamento do animal, ferido por um disparo em Arara. No entanto, a situação tomou um rumo inesperado quando acusaram a protetora de exigir um pagamento de R$ 4 mil, supostamente referente a despesas com clínicas veterinárias.
Em resposta, Fabíola Rezende rebateu as acusações, destacando sua dedicação de mais de uma década à proteção dos animais. Ela argumentou que Guga Oliveira está politizando o caso da cadela Pretinha, afirmando que o vereador é um político e não um verdadeiro defensor da causa animal.
A suplente de vereadora ainda revelou a existência de áudios que, segundo ela, colocam em xeque a versão do vereador sobre o incidente. De acordo com Fabíola, o cunhado de Guga teria se comprometido a encobrir o caso junto ao responsável pelo disparo que atingiu a cadela. A protetora afirmou que está considerando a divulgação desses áudios após consultar seu advogado.
Além disso, Fabíola esclareceu que o vídeo compartilhado por Guga nas redes sociais não apresenta a história completa. Após entrar em contato com as mulheres envolvidas, a protetora descobriu que são elas as responsáveis pelo resgate do animal, não as tutoras.
PB Agora
