A vinda do ex-ministro de Justiça Sergio Moro (Podemos) à Paraíba tem causado uma ‘treta’ de magnitude épica entre diversas lideranças políticas, envolvendo o vereador do Rio de Janeiro e filho presidente Jair Bolsonaro (PL), Carlos Bolsonaro; o deputado federal Julian Lemos (PSL), ex braço-direito do presidente; e o deputado estadual Cabo Gilberto (PSL), um dos principais soldados da tropa bolsonarista no Estado.
Tudo começou na tarde dessa quarta-feira (5) quando Carlos Bolsonaro, o ‘02’, tomou conhecimento da agenda de Moro na Paraíba, que começa hoje e vai até o sábado, passando por João Pessoa e Campina Grande, e disparou ofensas contra ele e o deputado federal paraibano Julian Lemos (PSL), que realizou o convite ao presidenciável do Podemos.
Em resposta, Julian Lemos chamou Carlos Bolsonaro de ‘poodle’ presidencial e chamou não apenas Carlos Bolsonaro de corno, mas também o presidente Jair Bolsonaro, sugerindo que ele foi traído pelas 1ª e 2ª esposas.
E Julian não parou por aí. Em entrevista à Rádio Arapuan, nesta quinta-feira (6), ele prosseguiu com uma série de ataques a Carlos Bolsonaro e sugeriu que o mesmo estaria desesperado pelo baixo desempenho de seu pai nas pesquisas eleitorais.
“Ele está desesperado porque a preço de hoje Bolsonaro perde para Lula e há a possibilidade feia de perder para Moro também. Então eles estão desesperados e vão no pessoal, eles não têm argumento político. Só que esse povo às vezes se esquece, eu não sei se é por problemas psicológicos, que é o caso dele, que só dorme no remédio, e é uma pessoa que não consegue lidar com relacionamentos pessoais e muito menos políticos, que eu convivi com essa gente por dentro”, disparou.
Quem saiu na defesa da família Bolsonaro foi o deputado estadual Cabo Gilberto (PSL), um dos principais soldados da tropa bolsonarista na Paraíba e que também está rompido politicamente com Julian Lemos. Ele deu razão a Carlos Bolsonaro nas críticas feitas ao ex-ministro Sergio Moro.
“O ex-juiz Sergio Moro não se posicionou em nenhum momento em favor do presidente Jair Bolsonaro. Em nenhum momento ele apareceu publicamente pedindo voto para o presidente. Inclusive, no saguão do aeroporto, ele se fez de desentendido, de que não conhecia o presidente. Então o presidente o convidou através de pitacos de alguns assessores para ele ser o ministro e deu no que deu. Saiu atirando. Foi o pior ministro de todos que saíram, pela forma covarde que saiu”, opinou.
PB Agora
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