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TSE compara caso de Cássio ao de Tiririca

Cássio é comparado a Tirica no TSE e fato gera polêmica na mídia nacional; vice-procuradora eleitoral menosprezou argumento apresentado pela defesa

O portal Terra repercutiu na manhã desta quinta-feira (14) o adiamento do julgamento do recurso do ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB) e a comparação do ex-governador da Paraíba ao agora deputado federal, o palhaço Tiririca, do PR.

Falando pelo Ministério Público Eleitoral, a vice-procuradora eleitoral Sandra Cureau  destacou, durante argumentação, um trecho da defesa do candidato Cássio Cunha Lima que ressaltava  a "expressiva votação" obtida pelo tucano.

Em rebate, Cureau lembrou que Tiririca (PR), candidato a deputado federal, assim como Cássio, também obteve mais de um milhão de votos, sendo o mais votado no País, com 1,3 milhão de sufrágios.

"Esse não é um argumento que nos deva impressionar", disse.

A Justiça Eleitoral de São Paulo acatou denúncia contra Tiririca, sobre quem paira a suspeita de que seria analfabeto. Segundo a Constituição, candidatos analfabetos são inelegíveis.

Confira a matéria na íntegra; o texto ressalta a comparação e ainda a situação peculiar porque passa o tucano na Paraíba.

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TSE adia julgamento de recurso de Cunha Lima na Paraíba

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) adiou nesta quarta-feira (13) o julgamento do recurso de Cássio Cunha Lima (PSDB), que disputou uma vaga ao Senado pela Paraíba. A interrupção ocorreu após pedido de vista do presidente da Corte, Ricardo Lewandowski, pedindo mais tempo para analisar o caso que classificou de "complexo".

Antes do pedido de vista, o relator do caso, ministro Aldir Passarinho Júnior, votou contra o recurso, mantendo o indeferimento do registro de candidatura a Cunha Lima. O candidato teve mais de um milhão de votos, mas eles estão invalidados porque a candidatura do tucano foi indeferida pelo Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB).

O TRE-PB rejeitou o registro do candidato com base na Lei da Ficha Limpa. Em fevereiro do ano passado, Cunha Lima foi cassado pelo TSE por abuso de poder econômico e político. Ele foi acusado de distribuir cheques a eleitores em ano eleitoral.

Ex-governador do Estado, Cunha Lima obteve mais de um milhão de votos no pleito do último dia 3. Caso sua candidatura seja aprovada, os votos serão validados e o candidato poderá ocupar uma das cadeiras da Paraíba no Senado. Os dois mais votados com votos válidos foram Vitalzinho e Wilson Santiago, ambos do PMDB. O primeiro somou 869.501 votos e Santiago, 820.653.

Em defesa do candidato, o advogado Eduardo Alckmin afirmou que a condenação ocorreu por abuso de poder político e por conduta vedada a agentes públicos e afastou a possibilidade de que também fosse aplicada a pena de inelegibilidade.

"Essa dupla capitulação (da condenação) não impediu que a mesma decisão fixasse em três anos o período de inelegibilidade. Parece-me que o caso de haver uma dupla capitulação não parece ser o melhor critério para dizer se incide ou não incide a nova lei de inelegibilidade", argumentou.

Falando pelo Ministério Público Eleitoral, a vice-procuradora eleitoral Sandra Cureau destacou entre as irregularidades que teriam sido cometidas pelo então governador o "aumento de gastos às vésperas de período eleitoral". Para ela, os fatos "se amoldam perfeitamente" à Lei da Ficha Limpa.

Tiririca é citado

Cureau destacou trecho da defesa do candidato, ressaltando a "expressiva votação" obtida pelo candidato, e lembrou que Tiririca (PR), candidato a deputado federal mais votado no País, obteve mais de 1,3 milhão de votos. "Esse não é um argumento que nos deva impressionar", disse.

A Justiça Eleitoral de São Paulo acatou denúncia contra Tiririca, sobre quem paira a suspeita de que seria analfabeto. Segundo a Constituição, candidatos analfabetos são inelegíveis.
 

 

PB Agora com Terra

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