Categorias: Política

Um precedente perigoso

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Não tenho conhecimento jurídico, mas neste caso não se faz necessário, pois quem assistiu a sessão do Pleno do TRE paraibano na tarde de ontem (terça-feira, dia 13) teve uma aula de direito eleitoral. E apartir daí qualquer cidadão pode tirar suas próprias conclusões. E eu, claro, tirei as minhas.

Pegando carona nas próprias palavras do juiz Márcio Aciolly, que praticamente conduziu os demais votos da corte que absolveu o prefeito Veneziano Vital do Rego de sua cassação, por 3 a 1, os R$ 50 mil do cheque da Maranatá não foram determinantes para a vitória do Cabeludo e ponto final.

Algo assim do tipo: se a campanha de Vené, em 2008, conseguiu amealhar pouco mais de R$ 2 milhões, o que era R$ 50 mil no meio deste montante.
Era sim. Era 2.5% de tudo o que foi arrecadado pelo prefeito campinense. Mais do que isso. É começar ou terminar o jogo em desvantagem. Já vimos casos e casos de prefeitos, de cidades menores (sic!), sendo cassados por doarem colchão, dispensarem pagamentos de IPTU, etc e etc. Isso sem falar na cassação de deputados estaduais e federais que também perderam seus mandatos por quantias irrisórias como R$ 25.

Agora imagine o que R$ 50 mil não podem ser capazes.

Com a absolvição de Veneziano em segunda instância, o placar agora está empatado: 1 a 1. O TSE certamente desempatará e colocará um ponto final nesta polêmica e saberemos quem está com a razão. A verdade é que o TRE abriu um precedente perigoso.

Cooperativas é terceirização

Palavras do curador Walberto Lira: cooperativas médicas já são uma espécie de terceirização. Então, porque ninguém nunca se voltou contra elas. Por que os deputados e vereadores de oposição se omitem?

Por que desespero

Não entendo este desespero da oposição. Leiam-se vereadores e deputados. Se a terceirização vem para melhorar os serviços na saúde, por exemplo, e ora tão criticado, porque tanto medo? Será que é porque os serviços vão melhorar com a terceirização?

Vandalismo

O serviço de inteligência da Polícia Militar, conhecida como P2, deve ficar mais atendo aos constantes movimentos nas escolas de João Pessoa. Esta ação que está acontecendo só na Capital não é muito difícil de saber que está por trás. Primeiro foram os ataques aos ônibus, agora as escolas. Tem boi na linha, ou melhor, gente. E deve está bem orientada.

 

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