Ainda resta muito chão pela frente, mas as oposições na Paraíba já começam a se articular e pavimentar estrada na tentativa de construir uma candidatura para disputar o Governo do Estado em 2022. O deputado federal licenciado e presidente estadual do PSDB, Pedro Cunha Lima, confirmou em entrevista que pretende disputar o Palácio da Redenção e para isso, está se preparando para consolidar o seu nome como opção das oposições no pleito que se avizinha.
Reconhecendo que ainda tem muito chão pela frente, e que não contará com a estrutura da máquina para impulsionar uma eventual candidatura, Pedro disse que está trabalhando para ver se na frente, consegue o apoio para disputar o governo.
“Coloco o nosso nome à disposição. Tem muito chão ainda pela frente e a gente coloca esse propósito para o governo da Paraíba. Eu estou pronto e me preparo para isso. Venho intensificando o trabalho para poder colocar o meu melhor à disposição do nosso Estado” disse.
Embora o cenário ainda esteja indefinido, e muitas coisas possam mudar ao longo do processo, Pedro garante que as oposições chegarão unidas em 2022. Sobre a pretensão do ex-prefeito de Campina Grande Romero Rodrigues (PSD) de também disputar o governo do Estado, Pedro disse que o ex-gestor está no seu legítimo direito e é um dos nomes das oposições.
Enfático, afastou qualquer possibilidade de uma disputa interna do PSDB com o PSD e outros partidos do bloco oposicionista
Herdeiro político do ex-senador Cássio Cunha Lima (PSDB), Pedro disse que vai trabalhar para construir a unidade das oposições, e lembrou que a chapa majoritária a ser formada, terá três vagas, o que abre espaço para outras legendas como o PP do deputado Aguinaldo Ribeiro e da senadora Daniella Ribeiro.
“Uma certeza eu garanto, estaremos unidos em 2022”, afirmou.
Falando como oposicionista ao Palácio da Redenção, Pedro Cunha Lima disse que a Paraíba precisa de um gestor que faça as ações de forma transparente e que mude as formas antigas de governar.
Com discurso de pré-candidato, e já pavimentando estradas para 2022, Pedro disse que o governo atual, falha em alguns pontos como na falta de compromisso para abrir creches no Estado. Para ele, o poder público ainda é muito falho e atrelado a conceitos arcaicos do passado.
“Então é nesse contexto que eu me proponho a participar de um debate, e se lá na frente, vê que meu nome é viável, vamos trabalhar para fazer a candidatura acontecer para trazer as mudanças que a Paraíba precisa” garantiu.
Indagado sobre o papel que o ex-senador e ex-governador Cássio Cunha Lima terá na composição da chapa majoritária, Pedro disse que o tucano, por sua liderança histórica, o tucano terá um papel decisivo, e certamente será ouvido.
Pedro Cunha Lima também negou que tenha tirado licença do mandato de deputado federal por 120 dias, para intensificar as conversações com lideranças políticas do Estado, e assim, fortalecer o seu projeto de disputar o pleito de 2022.
Ele reafirmou que tirou licença para resolver problemas pessoais e, principalmente, para valorizar e dar a oportunidade a alguém que, por sua história de vida e de luta, mereceu chegar à Câmara dos Deputados. Pedro lembrou que no coeficiente, os votos dos suplentes foram aproveitados e ajudaram a eleger os deputados federais titulares da coligação.
“Foi um gesto de gratidão a um amigo fiel que sempre esteve ao nosso lado, e merecia essa oportunidade. Tenho certeza que nesses quatro meses Rafafá vai fazer um grande trabalho” observou.
O deputado licenciado também relevou a existência de uma articulação no “ninho tucano” para a ascensão do suplente de deputado Patrick Dornelels, ícone na luta pelo tratamento de doenças raras no Brasil. Isso porque depois de Leonardo Gadelha, que assumiu com a licença do deputado Ruy Carneiro, e Rafafá, Patrick Dorneles será o próximo a chegar a Câmara dos Deputados
Pedro disse que caso venha a assumir o mandato, Patrick, vai defender uma bandeira que ele mesmo faz parte com muito orgulho. Para isso acontecer, a deputada Edna Henrique precisa tirar licença, o que já está sendo castigado pelos tucanos.
Patrick se destacou na Paraíba e no Brasil ao defender que o Governo Federal custeie o tratamento da síndrome de mucopolissacaridose, doença que o afeta. A síndrome de MPS é extremamente rara e provoca erros de metabolismo por causa de informação genética incorreta.
SL
PB Agora
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