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União insere Forte de Santa Catarina no programa de concessões

Recente decreto editado pelo presidente Jair Bolsonaro ainda qualifica o Forte Nossa Senhora dos Remédios, em Fernando de Noronha (PE), o Forte Orange, na Ilha de Itamaracá (PE), e a Fazenda Pau D`Alho, em São José do Barreiro (SP) no projeto.

Em nota, a Secretaria-Geral da Presidência da República informou que a concessão desses pontos turísticos à iniciativa privada, para sua exploração com fins comerciais, deve “promover a recuperação dos investimentos públicos realizados e o custeio da manutenção, além da preservação do patrimônio histórico e cultural nacional”.

De acordo com a pasta, “a iniciativa proporcionará o aumento do fluxo turístico nacional e internacional com consequente benefício para as regiões, como a geração de emprego, renda e desenvolvimento socioeconômico, aumento da arrecadação de impostos e melhoria dos serviços prestados à comunidade local e aos visitantes”.

Histórico

A construção primitiva data de 1585, e foi construída em taipa de pilão (madeira de taipa) pelo alemão Cristóvão Linz, por iniciativa do Capitão-mor Frutuoso Barbosa, em local por ele escolhido, sendo batizada de Fortaleza de Santa Catarina. Quando o capitão deixou Cabedelo, a fortaleza foi destruída pelos indígenas, sendo reconstruída no início do século XVII. Resistiu aos ataques holandeses até 1634, quando por fim estes tiveram vitória.

Em 1586, o governo de Frutuoso Barbosa reconheceu a necessidade urgente de se construir um forte para a defesa da Cidade de Nossa Senhora das Neves. Escolheu-se a ponta de terra à margem direita do Rio Paraíba, no local denominado Cabedelo, que significa ponta de areia ou pequeno cabo conforme Câmara Cascudo. O Forte foi construído na parte mais extrema do cabo, dominando toda a embocadura do rio que dá acesso à cidade edificada 18 Km rio acima.

Redação

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