Ontem (07) em entrevista a imprensa paraibana o governador João Azevêdo (Cidadania), ao se referir às medidas mais rígidas no combate à pandemia, disse: “Vamos continuar insistindo naquilo que acreditamos, baseado na ciência e nos dados.”
Ele (João Azevêdo) ainda enfatizou que cada decreto é publicado após uma análise detalhada, não apenas do número de casos, ou taxa de ocupação dos leitos, mas também da mobilidade urbana e da taxa de transmissibilidade do vírus. “Olhar sob uma ótica simplória pode nos levar a deduções equivocadas. Fazemos a tomada de decisão dentro daquilo que a gente levanta e tem informações provenientes da Secretaria da Saúde, da Universidade Federal. Quando a gente junta esses dados, podemos fazer a tomada de decisão”.
Na capital, por exemplo, a taxa de transmissibilidade do vírus é de 1,32, considerado um número alto, segundo explicou o governador. A taxa mostra que a cada 100 pessoas com o vírus, outras 132 são contaminadas. “Isso nos preocupa muito. Nenhum gestor tem o prazer de limitar o funcionamento de qualquer segmento, mas estamos com um único objetivo: salvar vidas. O nosso objetivo é que o número de ocupação de leitos, de casos e, consequentemente, de óbitos diminua”, disse.
Redação
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