A poucos dias do primeiro turno das eleições, o último debate entre os principais candidatos à Presidência, realizado na noite desta quinta-feira (30), foi marcado pela falta de embate direto entre a presidenciável do PT, Dilma Rousseff, e o tucano José Serra. Com a falta de confronto, Marina Silva (PV) aproveitou para soltar críticas a seus adversários.
Com Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) menos “afiado” que o de costume, Marina aumentou a ofensiva sobre os concorrentes. Diferentemente da postura adotada em embates anteriores, a verde criticou tanto o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso – mirando o rival do PSDB – quanto o do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, alfinetando a adversária petista.
– A reforma da Previdência é um ponto que está no vácuo em todos os governos. Dezesseis anos se passaram e não resolveram os problemas.
Líder nas pesquisas, Dilma foi novamente alvo de críticas, mas saiu-se bem ao exaltar as conquistas do governo atual. A candidata conseguiu “crescer” nos blocos finais do encontro e rebateu Plínio ao ser questionada sobre o combate aos latifúndios no país.
– Considero que Brasil vive numa situação de absoluta legalidade, e pra gente chegar a tomar certas atitudes, tem de avaliar se é correto romper a legalidade vigente. Não adianta resolver as questões pelo método da instabilidade jurídica e política. Acredito que o Brasil hoje conquistou patamar democrático.
Já o tucano, quando teve oportunidade, evitou questionar a concorrente do PT e repetiu a tabelinha com o socialista para criticar o atual governo. Plínio, porém, não parecia estar tão “inspirado” e, sem as frases provocativas de outras ocasiões, limitou-se a pedir votos para sua sigla.
Embora não tenha questionado Dilma diretamente, Serra deu algumas cutucadas no governo federal. Em um dos momentos, criticou o que chamou de “falta de planejamento” na ampliação do metrô no país.
– Você vai para Salvador, é um escândalo, porque se gastou um bilhão [de reais] e nada [de metrô]. […] Eu tenho plano e vou fazer parceria com governos em todo o país.
Em uma das raras ocasiões em que Plínio pareceu ter voltado à forma, o socialista atacou as promessas do tucano, rebatendo a proposta de ampliar transporte ferroviário no país.
– Com que dinheiro vai fazer isso? […] Se não falar que vai suspender o pagamento da dívida, […] vai falar coisa sem pé nem cabeça.
R7
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