Categorias: Política

Veneziano comenta apreciação da reivindicação dos prefeitos pela Câmara

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O deputado federal Veneziano Vital do Rêgo (PMDB) disse em entrevista nesta segunda-feira (23) sobre a apreciação nesta quarta-feira (25) da questão dos prefeitos. Segundo Veneziano, o Planalto deve manter o foco na denúncia contra Michel Temer.

 

"Olha, eu gostaria muito de acreditar, mas eu custo muito a crer que essa situação se resolva por força de tudo aquilo que nós somos sabedores. Ou seja, o governo vai estar, como de fato nesses últimos dias, completamente focado naquilo que interessa ao governo. E eu falo com muita autoridade, até porque eu tenho me posicionado em algumas das propostas e até mesmo no tocante a essa situação, como votei no primeiro momento contra as pretensões do Planalto, a favor de que houvesse investigação, então eu falo muito a vontade: não acredito que até quarta-feira, menos de 48 horas, essa questão com a Medida Provisória possa ser resolvida. Eu não poderia, como tenho sido, e até por força daquilo que vivenciei como prefeito, sei muito bem do que cada um dos senhores e senhoras gestores vivenciam. As agruras, as dificuldades, as limitações, paralelamente a tudo aquilo o que se soma de obrigações junto aos municípios, isso é uma situação que vem ao longo dessas últimas décadas. Não é de hoje. Não é o governo Temer, o governo Dilma, o governo Fernando Henrique, todos eles vão postergando a decisão do problema que é repactuar federativamente aquilo que cabe a Município, Estado e União. Enquanto não for resolvido, sempre teremos anualmente situações como essa."

 

Veneziano também comentou seu posicionamento sobre eleições de governador 2018: "Depende única e exclusivamente onde nós estejamos, decisão essa que só teremos em março de 2018. Se permanecer no PMDB, como sempre fui muito correto com o PMDB, não haveria de faltar-lhe; se não estiver no PMDB, não poderei faltar com a legenda para a qual, hipoteticamente, eu possa fazer essa opção", disse o parlamentar.

 

Veneziano não aponta nenhum partido como mais provável escolha caso saia do PMDB. "Não tenho como dizer, porque se eu dissesse isso a você, eu estaria dizendo de já que já tenho como decisão tomada de deixar o PMDB, e essa decisão eu não tomei. Eu fico feliz quando recebo um convite como agora, quando me encontro com o deputado Efraim, quando me encontro com o senador Wilson Santiago, quando falo o governador, todos eles me dão o conforto de que possa ser hipoteticamente uma opção de sair do PMDB, novas casas que a gente possa conviver. Mas a gente tem que esperar, porque não há outro prazo senão o mês de março de 2018."

 

Redação

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