Pré-candidato ao governo do Estado pelo PMDB, o ex-prefeito de Campina Grande Veneziano Vital do Rêgo, voltou a tecer comentários sobre as possíveis candidaturas do “blocão” formado pelo PT, PSC e PP. Veneziano considera normal que os partidos do blocão lancem candidaturas próprias, visto que todas as legendas têm bons quadros que podem concorrer ao Palácio da Redenção.
Para o peemedebista, os três partidosdo "blocão" fazem parte da oposição na Paraíba e por isso, não podem esquecer que o principal adversário a ser batido é o atual governador Ricardo Coutinho (PSB).
Veneziano observou o lançamento dos pré-candidatos Nadja Palitot (PT) e o deputado federal Leonardo Gadelha (PSC), não atrapalham em nada os planos do PMDB. O partido segundo ele, não irá abdicar de ter seu próprio candidato.
– Não estou fazendo menções ou advogando em torno do meu próprio nome, se não fosse o meu, qualquer outro que integre o PMDB, poderia estar se apresentando – enfatizou.
Além de Nadja e Leonardo Gadelha, Veneziano acredita que outras lideranças do Estado podem disputar o governo do Estado, a exemplo do presidente da Assembleia Legislativa deputado Ricardo Marcelo (PEN).
Veneziano garantiu que vem defendendo que partidos que fazem a verdadeira oposição no Estado, possam lançar mais de uma candidatura ao governo no pleito do ano que vem e que num eventual segundo turno, possam se unir.
– “Eu não tenho dúvida que os partidos que hoje fazem oposição ao Palácio da Redenção, estarão juntos nas eleições deste ano, seja no primeiro turno ou no segundo turno. Eu já falei isso, inclusive, com a candidatura do ex-prefeito Luciano Agra (PEN), o importante é estarmos unidos, se não for possível no primeiro turno, com certeza no segundo turno estaremos", declarou.
Em relação especificamente ao PT, ele disse que o partido sempre foi aliado do PMDB na Paraíba, e nada impedem que marchem juntos mais uma vez, como aconteceu nas últimas eleições, pois tem muito pontos em comum., como aconteceu nas últimas eleições. "Temos uma relação de muito respeito com o PT e essa definição se dará, como sempre se deu, na base do diálogo", observou.
Severino Lopes
PBAgora