Ao que parece, o pré-candidato ao Governo do Estado Veneziano (MDB) Vital do Rêgo e Wellington Roberto (PL), articulador da pré-candidatura de Nilvan Ferreira (PTB), não põem muita fé na postulação de Pedro Cunha Lima (PSDB) para o Executivo estadual.
Em declarações repercutidas na imprensa paraibana nesta quarta-feira (2), os dois admitiram querer Pedro em uma aliança de 2º turno: só que na condição de apoiar, não de ser apoiado.
É um fato curioso pois a última pesquisa PB Agora/Datavox, a primeira de 2022 com os números da corrida na Paraíba, colocam Pedro Cunha Lima com 14,2% na frente de Veneziano e Nilvan Ferreira com 6,6% e 3,2%, respectivamente.
Talvez Vené, alinhado com o PT estadual e o presidente Lula, e Wellington Roberto, que é do partido de Jair Bolsonaro e já foi citado pelo presidente como o “comandante máximo” da articulação aqui na Paraíba, estejam olhando para o cenário nacional, polarizado por Lula e Bolsonaro, enquanto João Doria, candidato apoiado por Pedro, tem apenas 0,2% das intenções de voto do eleitorado paraibano [Lula tem 55% e Bolsonaro 24,2%, segundo a mesma pesquisa PB Agora/Datavox].
Seja qual for a leitura, não é de bom tom menosprezar nenhum adversário e nem lhe dar, sequer, a cortesia da ‘contrapartida’ de apoio em caso de o 2º turno tê-lo como protagonista. Nesse ponto, João acerta em não menosprezar nenhum adversário e evitar fazer conjecturas que já lhe coloquem como eleito diretamente no 1º turno ou garantido no 2º turno para ser apoiado por A ou por B.
Feliphe Rojas
PB Agora