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Vereador cobra mais transparência nas votações e punição a gazeteiros na CMCG

O sindicalista e vereador Napoleão Maracajá (PT) expressou essa semana seu desagrado com o impasse atual entre o Executivo e o Legislativo de Campina Grande, que, segundo ele, está dificultando a votação de projetos importantes na Câmara Municipal há várias semanas. Em declarações recentes, Maracajá questionou a justificativa para a paralisação das atividades legislativas e a redução das sessões para apenas uma vez por semana.

“Não acho justificativa plausível nenhuma para paralisar o trabalho da Câmara dois meses antes da eleição. Isso está impedindo a votação de projetos essenciais, o que considero um erro. Sou contra essa medida”, afirmou o petista.

Maracajá também criticou a prática de concentrar várias votações em um único dia após um longo período sem atividade legislativa. Para ele, essa forma de agir é desrespeitosa com o processo democrático e com a população, que fica sem saber o que está sendo discutido e votado pelos vereadores. “Não é decente, além de ser desnecessário. A Câmara passa muito tempo sem votar nada e, quando vota, o faz de forma apressada e sem o devido debate”, ressaltou.

Segundo o vereador, o correto seria informar previamente a população sobre os projetos em tramitação, permitindo um processo mais transparente e participativo. “A ordem está invertida: a gente primeiro vota, para depois informar. O correto é primeiro informar a população e só depois votar”, disse.

Maracajá também fez uma crítica à gestão da Câmara Municipal, sugerindo que a falta de punições para os vereadores que faltam sem justificativa plausível contribui para o atual cenário de inatividade. “Talvez isso seja uma utopia, mas só vai mudar quando a mesa diretora tratar os vereadores com o mesmo rigor que é aplicado aos trabalhadores comuns. Se faltar sem justificativa, que haja corte de salário”, concluiu.

 

 

Redação

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