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Vereador que quer tropas federais diz que não criticou a Polícia

 “Em momento algum critiquei ou critico o trabalho da Polícia Militar ou da Polícia Civil, ou detratei qualquer policial, muito pelo contrário. Destaco, engrandeço e reconheço a capacidade dessas pessoas, mas eles não podem combater o bandido sem as condições adequadas de trabalho, com os marginais armados de fuzis e dinamites, explodindo tudo pela frente, e com o povo refém”.

 

A declaração é do vereador Márcio Melo Rodrigues, vice-presidente da Câmara Municipal de Campina Grande, “sensibilizado com o clamor popular” pedindo providências “às autoridades constituídas para buscar uma solução que amenize a questão da violência, dos assaltos, arrombamentos, explosões, e toda espécie de crimes que vem preocupando a sociedade paraibana, especialmente, o povo campinense. O que queremos é solução e alertar os governantes para atender ao clamor popular e das entidades como a Câmara Municipal, a Associação Comercial, a CDL, os Sindicatos Rurais, dentre outras”.

 

Ele disse que não falou “em nenhum momento contra os militares, porém critica a omissão do governador o Estado em dar as condições aos policiais para enfrentar os bandidos e não expor a vida destes à ação de marginais, afinal de contas esses profissionais são pais, mães, filhos, irmãos e irmãs que se dedicam e não têm o devido equipamento para exercer as suas funções. Critico o governador que não está fornecendo armamentos adequados, coletes, realizando concursos públicos para ampliar o contingente, dentre outras medidas imprescindíveis”.

 

Inclusive, recentemente, Márcio Melo Rodrigues homenageou com sessão especial na Câmara Municipal os 36 anos da Polícia Civil, “numa forma de reconhecimento ao trabalho dos profissionais que mesmo sem dispor de condições materiais para realizar as suas atividades, doam e põe em risco a vida de cada um deles”.

 

Acentuou que o problema tem “tomado essas proporções em razão da falta de compromisso do governador Ricardo Coutinho para com a segurança da população, que é dever do Estado, mas esse tem sido omisso, com a violência castigando a Paraíba, especialmente Campina Grande, que não merece um tratamento desse porte, sendo desrespeitada”.



Redação

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