Integrante da bancada de oposição na Câmara Municipal de Campina Grande, o vereador Anderson Maia (PSB) considerou "covarde" a decisão do prefeito Romero Rodrigues (PSDB) de permanecera no cargo do prefeito.
Para ele, o gestor se mostrou “covarde”,visto que já anunciava a pré-candidatura há alguns meses.
– Ano passado, o prefeito se manifestava entusiasmado em fazer uma disputa. Até em nível de declaração, de forma frustrada, tomou a decisão de permanecer no governo. Não vejo a decisão como encorajamento, vejo como um ato de covarde. Acho que no próprio grupo dele houve uma ‘ignoração’ para que ele não viesse a disputar […] Faltou coragem e se houvesse o apoio de quem compõe e apoia o prefeito ele seria um grande nome. Não é porque eu sou oposição que vou desmerecer o potencial do prefeito – opinou.
Anderson destacou também que o problema da oposição é que “se discute mais nomes do que projetos”.
– É uma oposição que não discute projetos para a Paraíba. Discute apenas os nomes e as composições, como se a Paraíba circulasse em torno de nomes e interesses particulares – reprovou.
Em entrevista a Rádio Correio FM, Anderson Maia também opinou sobre a permanência do governador Ricardo Coutinho (PSB) no cargo e destacou que o gestor mostrou desprendimento.
– Ricardo tem um histórico político invejável. Ele veio de baixo e tem um currículo político de quem trabalha do pela Paraíba desde o início. Ele não veio de herança nenhuma de família, nem representa nenhuma oligarquia e veio justamente para quebrar essas práticas que existiam na Paraíba – pontuou.
Indagado sobre a situação do PDT da vice-governadora Lígia Feliciano, o vereador disse que a questão não compete a ele, mas que “é preciso que os partidos que compõem o grupo se posicionem, e não esperar a decisão de Ricardo para fazer um pronunciamento”, referindo-se a nota enviada à imprensa pela vice.
– O PDT deve se posicionar diante de alguns relatos, mas não cabe a mim falar do partido. Ele compõe o governo, mas é preciso que o próprio PDT faça o seu posicionamento – sublinhou.
PB Agora
