Vereadora de CG lamenta veto de Bruno às emendas impositivas: “Quem sofre são os mais vulneráveis”

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O veto integral do prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (União Brasil), às emendas impositivas propostas pelos vereadores na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025 gerou críticas e preocupações. A lei, que destina mais de R$ 2,2 bilhões ao município, excluiu os recursos destinados a áreas como saúde, cultura e assistência social, prejudicando diretamente instituições que dependiam desse aporte financeiro, segundo a vereadora Jô Oliveira (PCdoB).

A parlamentar, integrante da oposição na Câmara Municipal de Campina Grande (CMCG), destinou suas emendas a organizações que atuam em regiões vulneráveis da cidade. Os recursos seriam utilizados para iniciativas como atendimento a pessoas em situação de vulnerabilidade, projetos culturais de inclusão e serviços de saúde em áreas periféricas. Com o veto, essas instituições não terão o suporte garantido para o próximo ano, afetando milhares de cidadãos.

Jô Oliveira argumentou que o veto não representa uma economia, já que as emendas impositivas apenas remanejam o orçamento existente para atender demandas específicas. “O prefeito argumenta que o veto se baseia no aumento de despesas, mas a verdade é que as emendas impositivas não criam novos gastos. Elas apenas remanejam o orçamento já previsto para atender demandas importantes da nossa cidade, algo que a própria gestão municipal faz constantemente”, destacou a vereadora.

Polêmica sobre o percentual das emendas

O impasse entre o Executivo e o Legislativo se intensificou após a inclusão de um percentual de 1,2% do orçamento para as emendas impositivas em 2025. A cifra está acima do acordo inicial, que previa 0,7%. Contudo, Jô Oliveira afirma que a medida está de acordo com a Lei Orgânica do município e segue práticas já adotadas pela gestão.

“Esse veto afeta diretamente as áreas mais sensíveis da nossa sociedade. Sem esses recursos, quem sofre são as comunidades que dependem desses serviços”, afirmou a parlamentar. Segundo ela, a decisão compromete setores que deveriam ser prioridade, como saúde, cultura e assistência social.

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