‘Deu ré’, essa expressão pode ser atribuída à promessa não cumprida do presidente interino da Câmara Municipal de Bayeux, Inaldo Andrade (PRP), que não publicou ontem (23) o edital convocando as eleições indiretas para prefeito-tampão. Quem denunciou o fato foi à vereadora Luciene de Fofinho (PSB).
“Existe uma manobra em curso para protelar e prejudicar as eleições”, disse Luciene de Fofinho, destacando que a manobra de atraso tem o aval do presidente da Câmara e atual prefeito interino, Jeferson Kita (Cidadania) para que possa recorrer à Justiça para se aguardar o pleito.
“Com isso, o processo mudaria para o Judiciário e, no mínimo, retardará a realização das eleições”, disse. O objetivo de tudo isso, segundo a vereadora, é, sem eleição, tudo continuar na mesma até o final de dezembro: Inaldo Andrade na Presidência da Câmara e o Jeferson no cargo de prefeito.
Vale ressaltar que Luciene de Fofinho (PSB), em junho deste ano ingressou com um processo de cassação, do ex-prefeito de Bayeux, Berg Lima. De acordo com o pedido feito pela parlamentar, Berg Lima poderá ter seu mandato cassado sob a acusação de desvio de recursos do Departamento de Trânsito do Município de Bayeux e pela ausência de repasses dos recursos para o Instituto de Previdência e Assistência ao Servidor Público Municipal de Bayeux (Ipam) com existência de dano ao erário público.
Para Luciene, Berg contraria o art. 320 do Código de Trânsito Brasileiro, além de negar vigência à legislação municipal, fazendo constar, também, informação inverídica ao Tribunal de Contas da Paraíba (TCE-PB), segundo apurado pelo Ministério Público Estadual.
Vale lembrar que nessa quinta-feira (23) o vereador Adriano Martins também já havia denunciado o que taxou de manobra do presidente da Casa e do prefeito interino para que não saiam dos postos que ocupam.
Redação
