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Vereadores acusam Eliza Virgínia de blindar Cartaxo para evitar debate sobre a situação dos camelos

Os vereadores pessoenses de oposição Tibério Limeira e Léo Bezerra (ambos do PSB) acusaram a vereadora de situação Eliza Virgínia (PP) que ocupou ontem (11) a presidência da Câmara Municipal de João Pessoa para, com base no Regimento Interno e anunciou sessão declaratória, como sendo essa uma estratégia da base do prefeito Luciano Cartaxo (PV) para evitar debate sobre o problema dos camelôs que ocuparam ontem as ruas da capital contra a decisão da PMJP de retira-los das ruas centrais da cidade.

Os vereadores socialistas acusaram Eliza Virgínia de declarar a sessão estrategicamente e no sentido de evitar os debates e, sobretudo, os discursos dos vereadores de oposição contra a iniciativa da Prefeitura em proibir a presença dos camelôs no Ponto de Cem Réis.

Eliza justificou que, pelo Regimento, a sessão só podia ser aberta com pelo menos um terço dos vereadores (nove dos 27 vereadores), e também concedeu a tolerância de 15 minutos regimentais para verificar se o quórum se completava, mas, nem assim, conseguiu evitar os protestos dos seus colegas de oposição.

Sem microfones no plenário, os oposicionistas espalharam suas críticas junto a blogueiros e jornalistas que se encontravam na Câmara e, em pouco tempo, a polêmica estava estabelecida e, na presidência da Casa, também registrando algumas reclamações.

 

Redação

 

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