Dos 23 vereadores que integram a Câmara Municipal de Campina Grande (CMCG), 21 aceitaram o “as novas regalias” propostas pela Mesa Diretora da Casa e já desfilam desde janeiro pelas ruas de Campina com os carros pagos pelo erário público. O presente – veículo locado com gasolina para casa parlamentar, além do pagamento de despesas com alimentação e divulgação das atividades parlamentares, só foi recusado por apensas dois vereadores, que são: Napoleão Maracajá (PT) e Olímpio Oliveira (UB).
Estima-se que os custos dessas novas regalias custarão aos cofres públicos algo em torno de R$ 1,5 milhão por ano. Com um salário mensal de R$ 16 mil os legisladores desfrutam ainda de outras regalias, como diárias e verba para a contratação de assessores. Fazendo um cálculo médio com essa quantia R$ 1,5 milhão daria para comprar cerva de 20 carros zero km, cada um em média de R$75 mil.
“A população vai para o seu trabalho de ônibus, de bicicleta ou no seu próprio carro. Eu não me senti bem. Minha história na Câmara sempre foi de combater privilégios; redução de férias; corte de ponto de vereadores faltosos; já entrei na justiça contra um reajuste (na remuneração dos edis)”, afirmou Napoleão ao rejeitar tais regalias aceitas por outros integrantes da esquerda como o vereador Anderson Pila, a vereadora do PCdoB Jô Oliveira, etc. Napoleão seguiu dizendo que os edis “têm um bom salário, trabalham num ambiente confortável; e muitos trabalham pouco”.
Redação