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Em crise de ‘sincericídio’, prefeito diz não rejeitar voto de “viado, maconheiro, pastor e catimbozeiro”

Durante uma crise de ‘sincericídio’ (onde uma pessoa pontua opiniões e julgamentos sem considerar o sentimento do receptor ou a conveniência social) sobre eleições, o prefeito da cidade de Barra de Santa Rosa, Neto Nepomuceno, declarou durante entrevista que nenhum político pode se dar ao luxo de rejeitar voto, nem de alguns grupos que socialmente são discriminados, nem de nenhum outro eleitor.

As declarações viralizaram já que Neto usou termos pejorativos para citar alguns grupos, sendo acusado de ter agido de forma preconceituosa.

“Você só ganha com voto. O voto tem que vir de rapariga, viado, de homossexual, de maconheiro, de homem de bem, de pastor, de catimbozeiro, de tudo. Eu ando em todo canto, agora tenho minha personalidade, não vou ser distorcido por nada disso. Eu tenho minha religião, eu tenho meu caráter familiar, e tenho meu nome a zelar. Mas, voto a gente tem que agregar”, disse durante entrevista.

Ao ser questionado por uma ouvinte o prefeito tentou se justificar, mas acabou trocando os pés pelas mãos mais uma vez ao insinuar que quem é criado por ‘raparigas’ também pode entrar na prostituição.

“Eu falei no sentido na linguagem figurado. Não quis discriminar ninguém. O voto tanto faz ser de um rico, como de um pobre. Quero pedir perdão pela linguagem que usei. Não quis diminuir ninguém aqui. Jamais eu faria isso, eu sei dos meus princípios. Para a senhora [ouvinte] ficar ciente, quem me criou foram duas raparigas e nem assim eu dei para ser prostituto”, concluiu.

Confira no vídeo:

PB Agora

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