O Vice-Presidente do Senado Federal Senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), participou ontem (16), de uma reunião com o Presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, na ocasião o senador cumprimentou Prates, pela decisão do fim da paridade de importação do petróleo e a implantação de uma nova política de preço para combustíveis derivados, como gasolina e diesel, anulando a dolarização e a vinculação com o mercado internacional.
“Cumprimentei, nesta tarde de terça-feira, o Presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, pela decisão do fim da paridade de importação do petróleo e a implantação de uma nova política de preço para combustíveis derivados, como gasolina e diesel, anulando a dolarização e a vinculação com o mercado internacional, com o objetivo de criar mecanismos para reduzir o impacto dessas oscilações internacionais do petróleo nas bombas dos postos, e, assim, poder oferecer melhores preços para o povo brasileiro”, disse Veneziano durante encontro com Jean.
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Entenda a decisão do fim da paridade de importação do petróleo e a implantação de uma nova política de preço para combustíveis
A Diretoria Executiva da Petrobras aprovou, nessa segunda-feira (15), sua estratégia comercial para definição de preços de diesel e gasolina. A nova política encerra a subordinação dos valores ao preço de paridade de importação.
A partir de agora, as referências de mercado serão o custo alternativo do cliente como prioridade e o valor marginal para a Petrobras. Segundo a empresa, o custo alternativo do cliente contempla alternativas de suprimento por fornecedores dos mesmos produtos ou de produtos substitutos. Já o custo marginal da Petrobras se baseia no custo das diversas alternativas para a empresa, entre elas a produção, importação e exportação do produto.
As premissas, segundo nota divulgada pela empresa, são preços competitivos por polo de venda, participação “ótima” da Petrobras no mercado, otimização dos seus ativos de refino e rentabilidade de maneira sustentável.
“Nosso modelo vai considerar a participação da Petrobras e o preço competitivo em cada mercado e região, a otimização dos nossos ativos de refino e a rentabilidade de maneira sustentável”, afirmou o diretor de Logística, Comercialização e Mercados da Petrobras, Claudio Schlosser, segundo nota divulgada pela empresa.
Os reajustes continuarão sendo feitos sem uma periodicidade definida e evitará repasses da volatilidade dos preços internacionais e do câmbio aos consumidores brasileiros, segundo informa a nota.
“A precificação competitiva mantém também um patamar de preço que garante a realização de investimentos previstos no Planejamento Estratégico. A Petrobras reforça seu compromisso com a geração de valor e com a sustentabilidade financeira de longo prazo, preservando a sua atuação em equilíbrio com o mercado, ao passo que entrega aos seus clientes maior previsibilidade por meio da contenção de picos súbitos de volatilidade”, diz a nota.
As decisões sobre os preços continuam sendo subordinadas ao Grupo Executivo de Mercado e Preço, composto pelo presidente da empresa, Jean Paul Prates, pelo diretor executivo de Logística, Comercialização e Mercados e pelo diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores.
Da Redação