O Brasil tem um preocupante cenário de violência contra as mulheres. O Fórum Brasileiro de Segurança Pública divulgou que, em 2023, 1.463 mulheres foram vítimas de feminicídio no Brasil. Trata-se de um crescimento de 1,6% comparado ao ano anterior. O maior número desde o ano de 2015.
O dado do feminicídio não abrange outros tipos de violência física e psicológica. Esse cenário viola a ordem criacional em que homens e mulheres foram criados à imagem e semelhança de Deus (Gn 1:27), devendo ter sua dignidade respeitada.
Nas Escrituras, dezenas de mulheres ajudaram na preservação do povo de Israel e no florescimento da Igreja. Nenhum texto antigo valoriza a mulher como as Escrituras Sagradas.
Portanto, o problema da violência contra as mulheres no Brasil deve ser uma pauta cristã. Se, por um lado, é preciso aprimorar políticas públicas para a proteção das mulheres, por outro, é fundamental que os pais cristãos transmitam valores bíblicos sobre a dignidade de cada ser humano.
O Estado, as escolas e as feministas nem podem cooptar essa preocupação, nem podem resolver sozinhos o problema da violência contra as mulheres. É preciso que a Igreja e as famílias atuem na comunicação de valores bíblicos de valorização da vida humana.
É fundamental que haja famílias biblicamente estruturadas captando o imaginário social ao comunicar a beleza do cuidado e amor no casamento. A partir disso, futuros homens e mulheres terão mais referenciais do respeito à dignidade mútua.