O deputado estadual Wallber Virgolino sugeriu nesta terça-feira (20/08) que o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) proceda a investigação sobre o arrombamento do escritório do ex-governador Ricardo Coutinho. Segundo ele, a Polícia Civil não tem condições de investigar.
Pra Wallber Virgolino, que é delegado de polícia de reconhecida capacidade profissional, a Polícia Civil da Paraíba tem competência para investigar o caso, mas falta-lhe a imparcialidade necessária que o caso recomenda.
Segundo disse em entrevista coletiva para a imprensa, na condição de deputado Virgolino requereu à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa que peça ao Ministério Público que investigue o caso ou, pelo menos, acompanhe a sua apuração.
– A gente não pode proteger o que está errado; a gente não pode proteger coisas obscuras. Não estou acusando ninguém, mas este caso merece um esclarecimento mais profundo, acrescentou o deputado Virgolino.
Embora sem citar nomes, o deputado de oposição levantou suspeitas sobre o fato: “Primeiro, a facilidade como que o cara entrou no escritório. Eu não vi ele arrombar nada. Ele pulou o muro e, rapidamente, estava dentro do escritório. Ele também preocupou muito em não ser identificado. Um bandido não quer ser identificado, mas ele não está preocupado em cobrir mão, pé e braço. O cara lá tá parecido uma múmia e isso chama atenção”, acrescentou Virgolino.
Com base nas imagens que viu, feitas por câmeras de segurança, ele estranhou que o homem invadiu o escritório foi rapidamente na direção do notebook levado. Sugeriu, a certa altura, que as investigações começassem pelas supostas vítimas.
Wellington Farias
PB Agora