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Vital: dedicação e experiência para resolver o pré-sal

Nos últimos dias, o Senador paraibano Vital do Rêgo virou o centro da atenção da grande mídia nacional. As expectativas de todo o país concentravam-se na leitura de um relatório que consumiu noites de sono de Vital e, mais que isso, um enorme poder de negociação, forjado numa vivência política iniciada na Câmara Municipal de Campina Grande, maturada na Assembléia Legislativa da Paraíba, ‘apurada’ na Câmara Federal e testada e aprovada no Senado Federal.

Coube a Vital não apenas a tarefa de, na qualidade de relator geral e principal dos 21 projetos em tramitação no Congresso Nacional versando sobre a partilha dos royalties do pré-sal, não apenas redigir o relatório, mas comandar a negociação, os entendimentos, o cede daqui, ganha dali e perde dacolá, para, enfim, obter o consenso entre governo e estados produtores e não produtores.

Enfim, veio o relatório. E lá estava o Senador Vital, firme na sua leitura, confiante de que havia conseguido o que não poderia deixar de conseguir: garantir, também aos estados não produtores de petróleo, uma fatia dos royalties provenientes da extração. E, em sua consciência, não poderia ser uma fatia qualquer, mas algo significante.

Em exatamente 1 hora, 25 minutos e 55 segundos, tempo que durou a leitura do relatório no plenário do Senado, Vital do Rêgo externou para o país o resultado de sua dedicação: a conquista do modelo socialmente correto, garantindo uma fatia considerável para os estados produtores, com a garantia de que não terão perdas na nova partilha; outra, igualmente considerável, para a União; e uma outra, provavelmente a que mais lhe deixou feliz, para os estados não produtores.

Para chegar a este desfecho, não foi fácil. O primeiro entrave foi enfrentar a ânsia dos estados produtores, que não admitiam apenas não ter perdas, mas que queriam a garantia de que sua fatia aumentasse consideravelmente. Um pensamento, digamos, não republicano. “Nós temos que compensar o que, historicamente, estados como a Paraíba tem perdido”, dizia, sempre, inabalável, o senador Vital, a cada reunião.

Em nome desta defesa, de um aporte financeiro para diminuir o fosso entre estados ricos e os menos agraciados, Vital comprou várias brigas. A principal com o Rio de Janeiro. Veja a manchete do Jornal ‘O Dia’, do Rio de Janeiro, de 27 de setembro deste ano: “Novo Dia D para evitar a covardia contra o Rio”. Pois é. Foi desta forma que o Rio de Janeiro tratou o assunto. O jornal cita o relatório de Vital e afirma que o texto traz “enormes prejuízos para o Rio e o Espírito Santo”.

Para chegar ao consenso e apresentar o relatório que, se não agradou a todo mundo, pelo menos conseguiu apaziguar ânimos exaltados e garantir a aceitação de todos, Vital usou de dois aspectos: dedicação e experiência. Dedicação porque conseguiu manter a rotina, mesmo com a necessidade de atenção especial com o relatório. Experiência porque quem negocia na Câmara de Campina Grande e na Assembléia Legislativa da Paraíba sai PHD em relacionamento político.

Nestes últimos dois meses, Vital conciliou as negociações com os estados e com a União, com as lideranças políticas, com os partidos, com os colegas Senadores do Rio de Janeiro e de Santa Catarina, com outras atribuições que não poderiam ser prejudicadas: as viagens Brasil afora para os debates da Comissão de Orçamento; a elaboração do Orçamento 2012 e do PPA; a participação na Tribuna; as audiências nos Ministérios para conseguir verbas para várias cidades da Paraíba (conseguiu creches, ginásios, escolas, unidades de saúde, netbooks para professores, etc); participação em eventos sociais (dois aniversários seus, sendo um em Brasília e outro em Campina; aniversário de Veneziano; solenidades em Brasília e pela Paraíba, etc), participação política nos eventos do PMDB, na Paraíba e em Brasília; participação em solenidades da Prefeitura de Campina Grande; e ainda se dedicar à família e ao seu lazer favorito: ir à Fazenda Campo de Boi cuidar das vacas e dos bois.

O resultado disso tudo é que, nessa história do pré-sal, Vital marcou pontos consideráveis para a sua trajetória política e, de quebra, para a Deputada Federal Nilda Gondim, sua mãe; e, principalmente, para o irmão, Veneziano Vital do Rêgo. Com o relatório, Vital garantiu mais de R$ 8 bilhões anuais para os estados não produtores de petróleo, o que deve render, já a partir do ano que vem, no mínimo, segundo cálculos dos técnicos da Comissão Mista de Orçamento, presidida por Vital, no mínimo R$ 400 milhões anuais a mais para a Paraíba.

É dinheiro vivo nas contas do Governo do Estado e, principalmente, das prefeituras, que serão eternamente gratas a quem? Ao Senador que brigou com Rio e com Santa Catarina para defender a Paraíba e outros estados que, repito, historicamente, foram privados de uma participação considerável no bolo de qualquer coisa neste país. Isso, é inegável, lhe trará dividendos políticos.

O homem que, em seu primeiro mandato, foi o grande responsável pelo Orçamento 2012 do país inteiro; das diretrizes orçamentárias para os quatro anos do Governo da presidente Dilma e dos destinos da partilha dos royalties do petróleo, o tema mais esperado deste ano no país inteiro – apenas para citar três grandes responsabilidades assumidas agora em 2011 – merece os parabéns e o reconhecimento de todos os paraibanos.

‘Vital, você é o Cara’.


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