Wallber evita condenar Nilvan por neutralidade na PB e sugere que ex-candidato esteja sentido com a derrota

O deputado estadual reeleito Wallber Virgolino (PL) evitou condenar a postura de neutralidade do ex-candidato a governador Nilvan Ferreira (PL) com relação à campanha estadual. Wallber, que anunciou apoio a Pedro Cunha Lima (PSDB), usou o seu exemplo pessoal para tentar compreender o que se passou na cabeça de Nilvan.

“Perder não é bom. Eu perdi e eu digo todos os dias: ‘Quando a gente ganhar, a gente ganha com um monte de gente. Quando a gente perde, a gente perde sozinho’. Eu senti a derrota de Nilvan, mas quem mais sentiu foi ele e a família dele. Na cabeça dele, eu não sei como está, mas consigo imaginar porque eu passei pela mesma coisa. Você se sente magoado, se sente traído, você acha que deveria ter tido apoio de algumas pessoas e não teve, acha que deveria ter tido mais empenho de alguém que não teve”, comentou.

Wallber estava se referindo a eleição para prefeito de João Pessoa de 2020, na qual ele ficou em 3º lugar e optou pela neutralidade, sem declarar apoio nem a Nilvan, nem a Cícero Lucena – que acabou sendo vitorioso.

Sobre a campanha não vitoriosa do seu colega de PL, Wallber considerou que os desentendimentos entre candidatos da legenda e o presidente, Wellington Roberto, sobre repasse de recursos do fundo partidário e outros assuntos, contribuiu para que Nilvan não obtivesse êxito.

“Quem foi para o PL, foi sabendo o que iria acontecer. Quase eu não fui para o PL porque o PL não me queria. Juntou-se um grupo lá e junto com o presidente [Wellington Roberto] disse que eu ia desagregar, que eu era isso, que eu era aquilo quando na verdade, no final, a gente viu quem era quem e quais eram os interesses que estavam em conflito. E esse conflito entre candidatos, pré-candidatos e presidente, atrapalhou a campanha de Nilvan”, lamentou.

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