Quatro em cada 10 adultos disseram ter experimentado preocupação ou estresse no último ano. O dado é do relatório global de emoções realizado pela Gallup, empresa americana especializada em pesquisa de opinião e que avalia anualmente experiências em mais de 100 países. O estudo identificou que 2020, quando teve início a pandemia da covid-19, foi o ano de mais estresse nos últimos 15 anos.
Apesar de ser um problema que faz parte da vida de todo indivíduo em alguma situação, é preciso entender que o estresse é uma resposta do organismo a determinados estímulos que representam circunstâncias súbitas ou ameaçadoras. É o que explica, nesta quinta-feira (23), Dia Mundial de Combate ao Estresse, a psicóloga do Sistema Hapvida em João Pessoa, Michelle Costa.
“Para se adaptar à nova situação, o corpo desencadeia reações que ativam a produção de hormônios, entre eles a adrenalina. Isso deixa o indivíduo em ‘estado de alerta’ e em condições de reagir. Nossos corpos são projetados para lidar com pequenas doses de estresse. Mas, não estamos preparados para lidar com o estresse crônico de longo prazo sem consequências ruins”, aponta a especialista.
De acordo com o levantamento, de 2019 para 2020, houve um aumento de 5% quando o assunto é estresse, quase 190 milhões de pessoas a mais se sentiram estressadas em 2020. Michelle explica que o estresse pode ser causado por preocupações no dia a dia, como excesso de pressão no trabalho, perda de emprego, término de um relacionamento, perda de um amigo ou familiar, não ter tempo para o lazer ou até o surgimento de alguma doença na família, por exemplo.
Os efeitos do estresse no corpo podem evoluir para doenças graves, como pressão alta, doenças cardiovasculares e obesidade, e transtornos mentais, como depressão, ansiedade e transtornos alimentares, ao longo dos anos. “O estresse pode afetar todos os aspectos da nossa vida, incluindo emoções, comportamentos, capacidade de raciocínio e saúde física. Nenhuma parte do corpo está imune. Mas, como as pessoas lidam com o estresse de maneira diferente, os sintomas físicos do estresse podem variar”, esclarece.
No que diz respeito aos sintomas físicos do estresse é possível citar: dores de cabeça, dores crônicas, acnes, hipertensão, falta ou excesso de apetite, insônia, problemas gástricos, dentre outras. “Psicologicamente pode causar depressão, angústia, fobias, estresse crônico (Bournout)”, elenca.
Michelle assegura que além da terapia, uma excelente forma de combate ao estresse é a atividade física. “Buscar formas saudáveis de se regular frente a situações que exijam desgaste físico e/ou psíquico. Atividades leves, ao ar livre, em contato com a natureza são extremamente recomendadas. Ter horários de lazer, fazer atividades prazerosas também são formas alternativas de combatê-lo”, finaliza.
Mais dados – A pesquisa perguntou a 160 mil adultos em 115 países se eles tiveram cinco experiências negativas específicas no ano anterior. Quatro em cada 10 adultos disseram ter experimentado preocupação ou estresse (40%). Pouco menos de três em cada 10 experimentaram dor física (29%). Cerca de um em cada quatro experimentou tristeza (27%) ou raiva (24%).
PB Agora
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