Com a chegada das chuvas, crescem os riscos de infestação pelo Aedes aegypti, que é o mosquito transmissor de doenças como: Dengue, Zika e Chikungunya. Para evitar maiores problemas, a Secretaria de Saúde, por meio da Vigilância Ambiental, vem conscientizando a população acerca dos cuidados que devem ser tomados para combater a proliferação do mosquito evitando, com isso, surtos.
De acordo com o novo Levantamento de Índice Amostral para Aedes Aegypti (LIRAa) deste ano de 2018, realizado pelos Agentes de Endemias, o município de Patos apresentou um índice de 7.3%, o que é considerado alto e sinaliza que o município está com infestação do mosquito em alguns Bairros. A chegada das chuvas traz maiores preocupações diante da facilidade do acúmulo de água nos mais diferentes recipientes e terrenos baldios.
Elisângela Queiroz, que é a Coordenadora de Vigilância Ambiental de Patos, disse ser importante que todas as secretarias do município unam-se no combate do mosquito da Dengue, realizando ações de conscientização em escolas, Unidades de Saúde e demais instituições públicas, por exemplo.
“O resultado deste levantamento não foi positivo. O índice indica que Patos tem uma infestação de larvas do Aedes Aegypti, que foram coletadas pelos agentes de endemias do município, que passam diariamente de casa em casa. Este levantamento é um alerta, que nos direciona a tomar medidas rápidas e corretas. A principal medida para combater o mosquito é mobilizar a própria população a não proporcionar ambientes favoráveis para a proliferação de mosquitos; não deixando água parada em recipientes, limpar terrenos privados, pois muitas vezes os agentes não têm acesso a terrenos baldios, pois ficam fechados e sem manutenção”, explicou Elisângela.
Elisângela afirmou, ainda, que embora o levantamento tenha indicado alerta de infestação do mosquito, não houve notificação de casos de Dengue, Zika ou Chicungunya em Patos. Mas destacou a necessidade de orientar a população a prevenir diariamente a proliferação do mosquito.
“A coordenação de Vigilância Ambiental irá fazer sensibilizações junto aos bairros em que o levantamento registrou maior porcentagem de infestação, a exemplo de Jatobá, Monte Castelo e Santa Cecília, onde o índice atingiu 13.0%, além de visitar os postos de saúde, onde muitas pessoas visitam diariamente e aguardam atendimento. Apesar do alto índice de infestação do mosquito, não foram registrados casos de doenças relacionadas ao Aedes Aegypti, mas é preciso se mobilizar agora para evitar surtos de infecção”, completou a coordenadora.
COORDECOM
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