ALERTA: Hábito de acelerar áudios provoca ansiedade e desencadeia sobrecarga mental

PUBLICIDADE

Acelerar áudios do WhatsApp se tornou comum na rotina dos usuários da plataforma, seja para trabalho, estudos ou vida pessoal. Mas, algo tão corriqueiro tem prejudicado a vida de muitas pessoas, que relatam sintomas de ansiedade e perda de concentração, após o uso desenfreado desse recurso.

Esse comportamento parte do princípio que, ao acelerar o conteúdo de voz, o usuário acredita que ganha tempo para exercer outras atividades da sua rotina. No entanto, de acordo com a psicóloga do Hapvida, Michelle Costa, ao fazer isso, ele está enviando estímulos ao cérebro, que o faz se sentir sobrecarregado devido a velocidade no consumo de informações, que foge dos padrões naturais.

“Os principais malefícios para esse comportamento são o aumento da ansiedade e a angústia pela otimização do tempo. Além disso, a aceleração do áudio, algumas vezes, pode gerar a não compreensão da mensagem, o que pode causar frustração. A pessoa fica ansiosa, tem a memória afetada e pode desenvolver algumas crises de ansiedade”, alertou a profissional.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil já é o país com a maior porcentagem de pessoas acometidas com o transtorno de ansiedade do mundo, com 93% da população sofrendo os sintomas da doença, por diversos fatores, entre eles, o excesso de exposição às telas. Por sua vez, 5,8% dos brasileiros foram diagnosticados com depressão, colocando o Brasil em quinto lugar na classificação mundial.

A aceleração da vida social tem contribuído para que esse problema se estenda cada vez mais. A percepção distorcida do tempo, a pressão para uma rotina mais produtiva e o excesso de informações têm sido outros fatores prejudiciais à saúde humana, tanto física quanto mental. E o impacto disso é o adoecimento em massa da população.

De acordo com a psicóloga da Hapvida, graças às recentes mudanças, cada vez mais informação é processada e o ritmo frenético desencadeia na mente um comportamento hiperativo e cria um estado de alerta no corpo. Com isso, vem os sintomas de ansiedade e falta de foco, fazendo do hábito de acelerar áudios e vídeos um gatilho para o desequilíbrio da saúde mental.

“A recomendação é fazer pausas físicas e mentais ao longo do dia, respirar e tentar desacelerar o pensamento. Deixar o celular sempre desligado, ou no silencioso é muito importante, principalmente em momentos de lazer, com a família ou antes de dormir, favorecendo assim uma noite de descanso e pausa mental”, enfatizou Michelle Costa.

 

Da Redação com Assessoria

PUBLICIDADE

Últimas notícias

Cessar-fogo entre Israel e Hezbollah entra em vigor

O acordo de cessar-fogo entre Israel e o grupo libanês Hezbollah entrou em vigor nesta…

27 de novembro de 2024

Fábio Nogueira é eleito novo presidente do TCE

O Pleno do Tribunal de Contas do Estado escolheu, por unanimidade, em sessão extraordinária, nesta…

27 de novembro de 2024

“Também quero”: Jutay e outros deputados confirmam desejo de entrar na disputa com Tião Gomes por vaga no TCE

Em entrevista nesta quarta-feira (27), o deputado estadual Jutay Meneses (Republicanos) destacou que a disputa…

27 de novembro de 2024

De olho na temporada de 2025, Botafogo-PB anuncia mais duas contratações

Com foco na temporada do próximo ano, o Botafogo-PB anunciou, nesta quarta-feira (27), duas novas…

27 de novembro de 2024

Presidente da Fiep-PB é eleito presidente da Associação Nordeste Forte

Eleito por aclamação nesta terça-feira, 26, o presidente da Federação das Indústrias do estado da…

27 de novembro de 2024

Francisca Mota defende união da base e Republicanos na majoritária em 2026: “Na hora oportuna nosso partido será ouvido”

A deputada estadual Francisca Mota (Republicanos) afirmou, em entrevista nesta quarta-feira (27), que seu partido…

27 de novembro de 2024