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Anvisa diz que momento não é razoável comparar mpox com Covid-19

Após a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar a mpox como uma emergência de saúde global, o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, afirmou em entrevista, que o vírus mpox não pode ser comparado com a Covid-19 “neste momento”.

De acordo com ele, a agência não trabalha por enquanto com a possibilidade de adotar restrições em fronteiras, portos e aeroportos, como ocorreu durante o período mais crítico da pandemia.

Ontem, quinta-feira (15/08), a Anvisa criou um grupo interno de monitoramento e sugestão de medidas contra a mpox. Barra Torres endossou a posição do Ministério da Saúde de que o acompanhamento do vírus não é caso de alarde.

A Anvisa foi incluída em comitê do Ministério da Saúde para lidar com o assunto e também decidiu criar um grupo à parte. A equipe possui técnicos de todas as diretorias da Anvisa e também da Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária.

O grupo será liderado pelo diretor Frederico Augusto de Abreu, que cuida do setor de portos, aeroportos e fronteiras. “O grupo vai monitorar a situação e propor ações regulatórias, já que a política de saúde é do Ministério da Saúde, que é o grande gestor da saúde nacional”, afirmou.

Questionado se há uma avaliação de limitações semelhantes às aplicadas durante a pandemia, Barra Torres negou.

“Não tem esse pensamento de restrição em portos e aeroportos no nosso radar, em função das informações que temos. Agora, tudo pode ser ajustado de acordo com a necessidade”, disse.

Diante do aumento dos casos da doença, a OMS declarou a mpox como uma emergência de saúde global.

A OMS convocou o seu comitê de emergência sobre mpox devido a preocupações de que uma cepa mais mortal do vírus, o clado Ib, tivesse atingido quatro províncias de África anteriormente não afetadas. Esta cepa já havia sido contida na República Democrática do Congo.

Especialistas independentes do comitê reuniram-se virtualmente esta semana para aconselhar o Diretor-Geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, sobre a gravidade do surto. Após essa consulta, ele anunciou que tinha declarado uma emergência de saúde pública de preocupação internacional o mais alto nível de alarme ao abrigo do direito internacional de saúde.

Redação

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