O número de casos suspeitos de monkeypox, conhecida como varíola dos macacos, subiu para 35 no estado da Paraíba. A informação foi confirmada na noite da última segunda-feira (15), pela assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Saúde (SES-PB). Outros dois casos em investigação foram descartados. Com isso, desde o primeiro registro de casos suspeitos, quatro deram negativo para a doença. O primeiro caso de monkeypox na Paraíba foi confirmado no dia 4 de agosto desse ano.
O número de municípios paraibanos com casos suspeitos também subiu. Hoje são 17 cidades com casos em investigação. Uma delas, São João do Cariri, teve o único caso suspeito descartado. João Pessoa soma três negativados para monkeypox. Todos os outros casos estão aguardando resultados de exames.
João Pessoa está com 14 casos em investigação. Campina Grande, Gurinhém, Ingá, Monteiro e Santa Rita têm dois casos suspeitos cada. Araçagi, Possuem um caso em investigação, Belém, Coremas, Cruz do Espírito Santo, Lagoa Seca, Mamanguape, Massaranduba, Mogeiro, Mulungu, Rio Tinto e Sousa.
A maioria das pessoas com suspeita de monkeypox na Paraíba têm de 20 a 29 anos. Três crianças entre 0 e 9 anos estão entre os casos suspeitos, assim como 13 mulheres.
A Secretaria de Estado da Saúde informou também que a maioria dos casos em investigação é de pessoas com sintomas leves e que cumprem isolamento em casa.
O caso confirmado
A jovem que teve diagnóstico confirmado tem 22 anos e segue em isolamento. As pessoas que tiveram contato com ela nos últimos dias estão sendo monitorados pelos órgãos de vigilância em Saúde.
Sobre os casos suspeitos, Fernando relatou que os pacientes estão em isolamento doméstico, sem necessidade de hospitalização. As pessoas que tiverem contato com eles nas últimas semanas também estão sob vigilância.
“Os pacientes foram orientados a ficarem em isolamento. Estão todos em casa, não há nenhum caso de internação. São pacientes que estão sendo acompanhados pela Vigilância Sanitária Municipal. Há o acompanhamento também com os casos contactantes, ou seja, com todos os que tiveram contato pelo menos nas últimas duas ou três semanas com esses pacientes”, explicou.
O médico infectologista destacou que o conjunto de ações de vigilância são de grande importância para combater a circulação do agente infeccioso no estado.
“A doença tem avançado em todo o Brasil. A ideia é que através dessas ações de vigilância, ações de orientações e também ações de isolamento, a gente possa evitar que a doença, de fato, se espalhe no estado”, finalizou.
Segundo Chagas, o risco de transmissão aumenta quanto mais próxima ou íntima é a relação. Alguns exemplos são: contato direto com lesões de pele, crostas (casquinhas) e fluidos corporais, contato sexual ou íntimo (nesse caso, camisinha não previne a transmissão), beijos, abraços prolongados, compartilhar bebidas, talheres e utensílios, cama talheres e itens de higiene.
Renata Nóbrega, Secretária de Estado da Saúde, afirmou que a Secretaria afirmou que a Paraíba já preparou o seu plano de ação para administrar ações de prevenção e controle dos casos.
Da Redação
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