Nesta sexta-feira (30), Brasil completou 100 dias de uma trágica segunda onda de mortes na pandemia que está demorando a ser atenuada; durante todo esse período, foram mais de 1 mil mortes registradas por dia na média móvel. O total de óbitos quase dobrou: saltou de 212 mil em 20 de janeiro para 404 mil.
Abril foi o mês mais letal da pandemia, encerrado com 82.401. O mês chega ao fim com a média móvel de óbitos acima da marca de 2,5 mil. Março, o segundo pior mês, teve 66.868 óbitos anotados
O país registrou 2.870 mortes pela doença nas últimas 24 horas e totalizou nesta sexta 404.287 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias chegou a 2.523 –mesmo número da véspera. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -13%, indicando tendência de estabilidade nos óbitos decorrentes do vírus. É o segundo dia na faixa estável, após seis dias seguidos apontando queda.
Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h desta sexta. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.
O país também completa agora 45 dias com a média móvel de óbitos acima dos 2 mil mortos por dia. Para efeito de comparação: no ano passado, o pior período da primeira onda registrou 31 dias seguidos de média móvel acima da marca de 1 mil. O recorde, na época, foi de 1.097 óbitos por dia, média registrada em 25 de julho.
Recorde – Pelo segundo mês consecutivo, o Brasil teve recorde de mortes por Covid-19 em dois terços de seu território: 18 das 27 unidades federativas registraram recordes de óbitos em abril. O mês é, de longe, o pior desde o início da pandemia: foram registradas 82.401 mortes pela doença.
Os dados foram apurados pelo consórcio de veículos de imprensa junto às secretarias de Saúde do país.
Acre, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Piauí, Rio Grande do Norte, São Paulo e Tocantins estão em seu segundo mês consecutivo de recorde nas mortes registradas. Minas Gerais registra recordes consecutivos desde janeiro.
Já Bahia, Paraíba, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima e Santa Catarina – que tiveram recordes em março – registraram menos mortes em abril e não voltaram a bater recorde.
Uma exceção ao resto do país é o Amazonas, que teve uma queda de 47% no número de mortes registradas de março para abril e de 78% em relação a janeiro – quando teve o maior número de óbitos registrados em toda a pandemia no estado.
Paraíba – A Paraíba tem 292.669 casos confirmados de contaminação pelo novo coronavírus, segundo informações da Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgadas nesta sexta-feira (30). O número de mortes confirmadas por Covid-19 subiu para 6.769 no estado desde o início da pandemia. São 1.110 novos casos e mais 22 mortes na última atualização. Todos os 223 municípios paraibanos registraram casos da doença e 216 cidades registraram óbitos.
Consórcio de Imprensa
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