Os números são assustadores. E servem de alerta para a população redobrar os cuidados e decretar guerra ao mosquito Aedes aegypti . O Brasil ultrapassou os mais de 1.000 mortes por dengue de janeiro até ontem, quarta-feira (03/04). De acordo com o Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde, foram registrados 1.020 óbitos pela doença no país. Ao longo de 2023, o número de mortes por dengue chegou a 1.079. Conforme o painel, 1.531 mortes estão sob investigação e os casos somam 2,6 milhões.
Em meio aos dados alarmantes, o Ministério da Saúde informou que oito unidades federativas brasileiras estão com tendência de queda no número de casos de dengue. São eles: Acre, Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Piauí, Roraima e Distrito Federal.
“Os estados que estão com queda foi onde houve o início da epidemia. Para esses, a gente pode dizer que o pior já passou”, disse a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, em entrevista coletiva.
Outros sete estados ainda permanecem com tendência de aumento, sendo eles, Alagoas, Bahia, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe. Em 12 estados, os números estão estáveis.
Apesar do cenário, o Ministério da Saúde diz que é preciso continuar a vigilância contra a doença.
Com tendência de queda nos números, a Paraíba ultrapassou cinco mil casos prováveis de dengue em 2024, conforme a última atualização do Painel de Arboviroses da Secretaria de Saúde do Estado (SES). Três pessoas morreram pela doença nos primeiros meses deste ano e existem três óbitos ainda em investigação. Até o momento, são 2.347 casos confirmados de dengue e 3.788 descartados.
A SES explica que o número de casos prováveis engloba os casos que são confirmados e os casos que estão em aberto. Os casos em aberto são aqueles que foram notificados como suspeitos, mas ainda não foram confirmados, nem descartados.
No total, são 8.954 notificações de casos de dengue no estado. Os casos prováveis batem 5.166 registros. O número do primeiro trimestre de 2024 já é alarmante e aponta um crescimento considerável na incidência de dengue no estado.
SL
PB Agora