É possível vacinar crianças menores de 5 anos na campanha para atualização da caderneta de vacinação até às 17 horas desta sexta-feira. A campanha promovida pelo Ministério da Saúde recebe a parceria da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e começou no último dia 18.
De acordo com os dados do Programa Nacional de Imunização/Datasus, desde o início da campanha, cerca de 81 mil crianças paraibanas na faixa etária determinada (quatro anos, 11 meses e 29 dias) compareceram às unidades de saúde do Estado para a atualização vacinal. Desse total, aproximadamente 30 mil crianças receberam alguma dose de vacina que estava em atraso. A Paraíba tem 295.190 crianças menores de 5 anos.
“Se por alguma razão não for possível comparecer ao posto até o final da tarde desta sexta-feira, a mãe poderá procurar as unidades de saúde em qualquer outra ocasião, até porque as vacinas que estão sendo oferecidas fazem parte do calendário básico vacinal e continuarão sendo disponibilizadas”, orientou a gerente executiva de vigilância em saúde, Talita Tavares.
Talita informou ainda que a proposta do Ministério da Saúde é realizar campanhas de atualização da caderneta anualmente em todos os estados do país e assim diminuir o percentual de atraso das vacinas.
Durante a campanha as Gerências Regionais de Saúde distribuíram com os municípios dez tipos de vacinas distintas (poliomielite, BCG, hepatite B, tetra ou pentavalente, rotavírus, pneumo 10, meningocócica C, tríplice viral e DTP). Também foi implantada no calendário a Vacina Inativada contra a Poliomielite (VIP) para crianças que vão iniciar o esquema vacinal.
A chefe do Núcleo de Imunização da SES, Missânea Moreira, lembra que a criança menor de 5 anos que não tiver a caderneta de vacinação terá que iniciar todo esquema vacinal. “É imprescindível que as mães ou responsáveis das crianças apresentem o cartão de vacinação. No caso de ter perdido ou de alguma forma não poder comprovar que as vacinas foram aplicadas na criança, esta terá que passar por todo esquema vacinal novamente. Só assim poderemos garantir a imunização”, recomendou.
Secom