Com cerca de 2,3 milhões de casos novos estimados por ano, o câncer de mama representa 24,5% de todos os tipos de neoplasias diagnosticadas em mulheres, conforme dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). No cuidado com a saúde para prevenir a doença, a atividade física tem papel fundamental, e o sedentarismo é classificado como fator de risco para a enfermidade.
Pesquisadores do Inca apontam que entre 80% e 90% dos casos de câncer são potencialmente preveníveis com mudança de estilo de vida. Mastologista da rede Hapvida NotreDame Intermédica, Josivânia Santiago, ressalta que a adoção de medidas saudáveis para as mulheres deve incluir ainda outros pontos, como evitar álcool e gordura e realizar os exames de maneira regular a partir dos 40 anos.
Além do sedentarismo, a especialista detalha outros fatores de risco. “Idade acima dos 50 anos, idade da primeira menstruação precoce, menopausa tardia, uso de terapia hormonal, história de câncer de mama na família em parentes de primeiro grau e em idade abaixo de 40 anos”, lista.
Apesar de mais frequente em mulheres acima dos 50 anos, o câncer de mama pode acometer também jovens. Também incomum, o câncer de mama nos homens é possível de acontecer: “Apenas 1% dos cânceres de mama acontecem neles”, explica a médica do Hapvida NotreDame Intermédica.
O uso de contraceptivos hormonais, como estrogênio-progesterona, também se caracteriza como fator de risco, assim como a terapia de reposição hormonal (estrogênio-progesterona). A prótese mamária, no entanto, não oferece qualquer risco de desenvolver a doença, nem aumenta as chances do câncer aparecer.
Câncer de mama – O câncer costuma ser resultante de multiplicação de células anormais na mama. Entre os principais sintomas, estão a presença de caroço fixo e indolor na mama; alterações no bico do peito; saída de líquido em um dos mamilos; pequenos nódulos no pescoço ou na axila e pele da mama vermelha ou parecida com casca de laranja. Os exames de mamografia e ultrassonografia são usados para identificar a doença.
PB Agora