Os caramujos africanos, segundo alerta feito por moradores de diversos bairros de João Pessoa, a exemplo do Distrito Industrial, estão voltando a habitar terrenos. Segundo o Centro de Vigilância Ambiental e Zoonose do município, a infestação acontece por conta da vegetação e do clima propícios.
Eles costumam aparecer exatamente nos meses de agosto, setembro e outubro, em João Pessoa. O gerente do Centro de Vigilância Ambiental e Zoonoses de João Pessoa, Nilton Guedes, recomenda que as pessoas protejam as mãos para manusear os caramujos. “É recomendável que seja usada uma luva ou algum saco plástico, já que eles transmitem doenças. Para a eliminação do animal, aconselhamos que coloquem as espécies em um balde com água e sabão, que em pouco tempo eles morrem”, explicou.
Ele alertou também que caramujo transmite dois vermes: um é causador da meningite e o outro pode produzir perfurações intestinais, provocando, em casos mais graves, até a morte. No entanto, no Brasil não há registros de doenças provocadas por eles. Em caso de grandes quantidades, é necessário o auxílio dos órgãos de meio ambiente para esse controle.
É importante lembrar que as pessoas que identificarem um grande número de caramujos em qualquer lugar da cidade devem entrar em contato com a Emlur, através do 0800- 83-2425 e comunicar o fato. O órgão dispõe de uma equipe específica para fazer esse tipo de trabalho.
O nome científico do caramujo é Ahatina Fulica Bowdich. É uma espécie exótica (não é brasileira) e pode chegar a 20 centímetros de comprimento de concha. O bicho se reproduz rápido e facilmente, podendo gerar de uma vez só de 100 a 600 ovos. Em três anos cada animal pode gerar cerca de oito bilhões de descendentes.
Redação
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