A Vigilância Epidemiológica do município de Conde, município do Litoral Sul da Paraíba, recebeu ontem (5), a notificação de um caso suspeito de malária. O paciente em questão é um homem com 50 anos de idade, de origem venezuelana, que chegou ao município vindo do estado de Roraima há aproximadamente 25 dias.
O primeiro atendimento médico ocorreu em uma Unidade Básica de Saúde, onde a equipe identificou o paciente como um caso suspeito de malária. Como medida preventiva, o homem foi encaminhado ao Hospital Universitário Lauro Wanderley (HU), em João Pessoa, para avaliações e exames médicos detalhados. Os resultados desses exames confirmaram o diagnóstico da doença.
Medidas tomadas
A Prefeitura de Conde emitiu um comunicado para tranquilizar a população, enfatizando que o município não é considerado uma área endêmica para malária, apesar de um número atípico de casos registrados em 2019.
A gestão municipal informou ainda, através de nota, que todas as providências necessárias estão sendo tomadas pelas equipes da Secretaria de Saúde, seguindo rigorosamente os protocolos estabelecidos pelas autoridades de saúde, incluindo as recomendações da Secretaria de Estado da Saúde e do Ministério da Saúde.
Um processo de investigação foi aberto a fim de identificar e monitorar pessoas que estão ou estiveram na mesma região que o homem infectado, já que a transmissão se dá através da picada de um mosquito infectado, de forma semelhante à dengue.
A diferença malária para a arbovirose é que ela é transmitida por mosquitos do gênero Anopheles, conhecido como “mosquito prego”. Ao picar uma pessoa infectada , o vetor pode levar o protozoário causador da doença quando picar uma pessoa não infectada.
Os sintomas mais comuns da malária incluem febre alta, calafrios, tremores, sudorese e dor de cabeça. Inicialmente, os pacientes podem sentir náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite.
Casos no Conde em 2019
No período de janeiro de 2015 a dezembro de 2019 foram notificados 488 casos de malária no Nordeste brasileiro, incluindo 47 casos na Paraíba.
Só no ano de 2019, o município do Conde se destacou, não só pelos 21 casos registrados, mas porque, em vinte deles, as pessoas não tinham histórico de viagem a regiões endêmicas, apontando para transmissão comunitária. Apenas um caso, na ocasião, foi importado do estado de Rondônia.
Com as ocorrências de malária no território paraibano, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-PB) realizou uma série de ações para conter a disseminação da doença, reforçando o combate ao vetor, realizando testes e monitoramento, além de capacitação de profissionais de saúde.
A malária é uma doença infecciosa febril aguda e não contagiosa. Uma pessoa doente não é capaz de transmitir a doença diretamente à outra pessoa. A doença é causada por protozoários transmitidos pela fêmea do mosquito Anopheles, mais conhecido como mosquito prego.
Redação com assessoria
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