O programa da Secretaria de Saúde de Campina Grande intitulado Denguezapp solucionou 1361 solicitações de combate ao mosquito Aedes aegypti na cidade em um ano de operação. O Denguezapp, que funciona por meio do aplicativo de troca de mensagens WhatsApp, permite que as pessoas informem a ocorrência de criadouros do mosquito, passem a localização dos pontos onde estão os focos, enviem fotos e vídeos da situação utilizando a rede social.
O projeto pioneiro desenvolvido pela Secretaria Municipal de Saúde colaborou no mapeamento da cidade para a atuação dos Agentes de Combate às Endemias e serviu de exemplo para programas parecidos desenvolvidos em outros municípios de todo o país. “A ideia transformou os cidadãos em fiscais da Vigilância Ambiental. Todo mundo está ajudando neste processo de eliminação do Aedes”, disse a Coordenadora de Vigilância Ambiental e Zoonoses da cidade, Rossandra Oliveira.
De acordo com Rossandra, as fotos e vídeos enviados permitem que os Agentes identifiquem o espaço e que tipo de trabalho deve ser realizado naquele ambiente para limpar e combater as larvas ou prevenir a infestação. “Isto quer dizer que nós vamos já com os equipamentos certos e com o número de Agentes suficiente para cada trabalho e isto nós identificamos através das fotos e vídeos”, explicou.
Além deste trabalho, a Prefeitura Municipal de Campina Grande vem realizando outras ações no combate a mosquito e prevenção às doenças transmitidas por ele, como dengue, zika e chikungunya. Somente de janeiro a março deste ano foram recolhidos 6725 pneus das ruas que poderiam servi como abrigo para as larvas do Aedes aegypti. Também são feitas a distribuição de peixes em cisternas, vedação de caixas d’água, borrifação, entre outras atividades.
Desde o início de 2016, quando os casos das doenças transmitidas pelo mosquito aumentaram, a Secretaria de Saúde vem intensificando todas estas ações. Quase 100% das 188 mil residências da cidade foram visitadas pelos Agentes de Combate Às Endemias. Até mesmo dos 957 prédios fechados ou abandonados do município, 675 foram vistoriados e limpos. Em 2016 estão sendo investigados 6 casos suspeitos de Zika, 14 de Chikungunya e 6 de dengue de pessoas que moram em Campina Grande.
Redação
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