Em meio a pandemia do Covid-19, os médicos do Instituto de Saúde Elpídio de Almeida, em Campina Grande, relataram que há superlotação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal e faltam profissionais para complementar a escala. O diretor do Isea, Mário de Oliveira, informou que os problemas, como falta de profissionais, já existiam há muito tempo e já foram discutidos com diversas entidades.
A Secretaria Municipal de Saúde de Campina Grande esclareceu que a dificuldade para fechar a escala de médicos pediatras neonatologistas do Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (Isea) “se deve pela escassez destes profissionais no mercado de trabalho. Além disso, com a pandemia do novo coronavírus, médicos dos grupos de risco para a Covid-19 que atuavam na maternidade foram afastados das suas atividades, de forma preventiva, conforme determinam os protocolos do Ministério da Saúde e da Organização Mundial de Saúde”, disse em nota.
De acordo com Tereza Raquel de Brito, coordenadora da UTI neonatal do Isea, há, de fato, profissionais afastados por terem testado positivo ou por ser grupo de risco. Além disso, a maternidade já perdeu uma pediatra, a médica Ana Lúcia Cantalice, por complicações do coronavírus.
Redação