CMCG realiza Sessão para discutir a municipalização do Hospital Pedro I e vereadores cobram detalhes do projeto
Com a presença da secretária de Saúde Lúcia Derck,e do presidente do sindicato dos médicos de Campina Grande, a Câmara Municipal de Campina Grande, realizou nesta terça-feira (26) uma sessão especial, para discutir a municipalização do Hospital Pedro I, bem como debater sobre a saúde campinense. A sessão foi atendendo requerimento do vereador Napoleão Maracajá (PCdoB), aprovado na Casa.
Presidida pelo vereador Napoleão Maracajá, a sessão foi aberta com a fala da secretária de Saúde Lúcia Derck. Na Tribuna da Casa de Félix Araújo, ela destacou o trabalho desenvolvido pela secretaria de saúde do município nestes primeiros meses de gestão. Lúcia falou de sua satisfação em ser médica pediatra e principalmente, de atuar como secretária de saúde do município.
Ao se reportar ao tema da sessão, a secretária disse que seria viável para o município a construção de mais um hospital e por isto decidiu-se pela municipalização do Hospital Pedro I. “Esperamos que ao ser municipalizado, o hospital Pedro I possa oferecer um serviço de qualidade aos que precisarem” disse Lúcia Dercks.
Em sua explanação, a secretária anunciou que serão disponibilizados no hospital Pedro I leitos para as UPA´s e para o Hospital de Emergência e Traumas Dom Luiz Gonzaga Fernandes.
Em tom apelativo, a secretária disse que esperava contar com o apoio dos vereadores para que o município invista nas áreas que mais necessitam de atenção.
O representante dos funcionários do Hospital Pedro I falou sobre as necessidades da unidade e disse que a municipalização seria muito bom para a população pobre principalmente para a imagem da saúde pública em CG.
No papel de vereador da oposição, Rodrigo Ramos disse que tinha dúvidas quanto ao remanejamento do orçamento a ser destinado ao Hospital Pedro I. A secretária rebateu informando que a PMCG não iria colocar mais um leito de maternidade no Pedro I por ausência de recursos para o setor.
O Hospital Pedro I é conveniado com a Prefeitura Municipal de Campina Grande, através do SUS, para realizar cirurgias eletivas. No Brasil a média de espera para fazer uma cirurgia é de 05 (cinco) anos. Apesar das dificuldades enfrentadas pela população para enfrentar tais cirurgias o hospital Pedro I, está sobrando leitos, na iminência de fechar. Não podemos discutir a situação de um hospital sem contextualizar a Saúde Pública do Município. Há muito que se sabe e até mesmo se constata que a nossa saúde pública está assim: ineficiente, desmotivado e indiferente as necessidades e dos objetivos dos usuários”, frisou Napoleão.
Napoleão disse questionou como ficariam os mais de 200 servidores, alguns com mais de 25 anos de trabalho e se serão todos demitidos. “Nessa Sessão Especial queremos detectar erros possíveis e sugerir, junto com todo o Legislativo e a sociedade, o aprimoramento do serviço público da saúde, assim como manter o pleno funcionamento de uma instituição que sempre foi um símbolo de benfeitoria para nossa cidade, ressaltou Napoleão.
O prefeito, Romero Rodrigues (PSDB), anunciou) a municipalização do Hospital Pedro I, na abertura do ano legislativo, e na ocasião, deu detalhes de como o processo ocorrerá, ressaltando que está em busca de uma solução para que os funcionários da unidade, principalmente os que têm mais tempo de serviço, não sejam demitidos.
PBAgora
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), criticou na terça-feira (26) o indiciamento…
O governador João Azevêdo se reuniu, na tarde desta quinta-feira (28), em Brasília, com o…
O mercado de trabalho da Paraíba segue em alta neste ano e registra pelo 8º…
O pacote econômico anunciado pelo governo Lula na noite dessa quarta-feira (27) gerou reações divididas…
Na noite desta quarta-feira (27), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) da Paraíba prendeu um caminhoneiro…
O vereador reeleito Tarcísio Jardim (PP) manifestou interesse em comandar a Secretaria de Segurança Municipal…