“Eu sou 12 x 8”! O aposentado Antonio Pires, de 71 anos, ficou todo satisfeito com a pulseira que ganhou contendo esta frase, depois de passar pelos serviços gratuitos, com orientações sobre a hipertensão, oferecidos pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com várias instituições, nesta quarta-feira (25), das 9h às 13h, no Shopping Tambiá, para lembrar o Dia Nacional de Combate à Hipertensão Arterial (26).
Seu Antonio é um exemplo quando o assunto é prevenção. Além de tudo que ele faz, ainda constam na lista dos cuidados de controlar o peso, evitar alimentos gordurosos, consumo de bebidas alcoólicas e cigarro. “Fico feliz por minha pressão estar em 12 x 8. Isso é o resultado de tudo que faço pra cuidar da saúde: tirei o sal da comida; faço caminhada; tomo remédio e sempre verifico a pressão”, disse.
A cardiologista Roberta Barreto explicou que pessoas hipertensas devem ter acompanhamento médico a cada seis meses. “A necessidade dessa ida ao médico, regularmente, é justificada porque a hipertensão arterial pode provocar outros problemas de saúde, a exemplo da disfunção renal, hemorragia retiniana e aumento do risco de AVC e enfarto”, explicou.
Os dados apresentados pela cardiologista são alarmantes: “35% da população brasileira é hipertensa. Menos da metade sabe que tem e das pessoas que sabem apenas 10% conseguem o controle adequado”.
“O nosso principal objetivo é sensibilizar a população para a importância da prevenção e controle da hipertensão arterial, orientando quanto aos fatores de risco. Se você é totalmente sedentário e passa a fazer atividade física três vezes por semana, por exemplo, já ajuda muito a prevenir ou controlar a pressão alta”, disse a chefe do Núcleo de Doenças e Agravos Transmissíveis Agudos, da SES, Gerlane Carvalho.
O evento é uma parceria da SES com a Sociedade Paraibana de Cardiologia (SBC-PB), Liga Acadêmica de Cardiologia e Cirurgia Cardíaca da Paraíba (LACC), Liga Acadêmica de Cardiologia da Paraíba (CardioLiga- PB),Fundação de Seguridade Social (Geap) e Shopping Tambiá.
Uma das voluntárias da campanha é Ana Beatriz Nepomuceno. Ela é aluna de Medicina, da Famene, e vai se especializar em cardiologia. “É muito importante para ter contato com as pessoas. O que mais me chamou a atenção é que a grande maioria toma remédio, mas não faz acompanhamento”, disse.
A aposentada Socorro Fernandes, de 63 anos, é uma delas. Descobriu que é hipertensa há dois anos. Reconhece que, de todas as atitudes que deve tomar pra evitar a hipertensão, a única coisa que faz é tomar o remédio, mas não faz o acompanhamento, verificando sempre a pressão. “Gostei muito do atendimento daqui e vou tentar seguir essas orientações e ver se o resultado é outro, pois, mesmo tomando remédio, vivo com mal estar”, comentou.
Já a pesquisadora Mauricéa Valença, que toma medicamento de pressão há 25 anos, se previne. “Sempre vou ao médico porque faço todos os exames e me preocupo com a alimentação, mas confesso que não faço atividade física”, afirmou.
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